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PF identifica fraudes em fundos de pensão em prefeituras de MS

Bruno Chaves e Aline dos Santos, Campo Grande News - 11 de março de 2014 - 16:27

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (11), a Operação Fundo Falso para desarticular uma organização criminosa que fraudou fundos de pensão em 107 municípios espalhados em nove estados do Brasil. Entre as vítimas, estão cidades de Mato Grosso do Sul.

A quadrilha, que teve origem no estado de São Paulo, atuava em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Pernambuco, Pará, Rondônia, Goiás e Maranhão. Sete pessoas foram presas acusadas de envolvimento no sistema de fraudes, duas em Votuporanga (SP) e cinco na capital paulista.

Conforme a assessoria de imprensa da PF, ainda não há estimativa do valor do golpe, nem em âmbito nacional nem local. Durante a operação, ainda foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em São Paulo e São José do Rio Preto (SP).

O Campo Grande News entrou com contato com a comunicação social da Polícia Federal de São Paulo para saber quais os municípios de Mato Grosso do Sul foram vitimados pela organização criminosa.

Entretanto, o setor, comandado pela delegada Patrícia Zucca, respondeu que a “PF não divulgou quais municípios foram vítimas da fraude, mas um dos estados em que houve atuação da quadrilha foi o MS”.

Conforme o jornal Estadão, a polícia ainda não revelou a identidade dos presos, mas informou que o grupo montou uma empresa de consultoria financeira que deveria indicar as melhores opções de investimento aos fundos de pensão.

As investigações apontaram que os investidores cooptavam gestores dos fundos das previdências municipais mediante a um pagamento de comissão para que aqueles fundos investissem nas aplicações sugeridas pela organização criminosa.

O processo investigatório teve início em 2012 depois de uma série de auditorias do Ministério da Previdência que constataram fraudes nas aplicações das contribuições dos servidores.

Os integrantes da quadrilha responderão pelos crimes de organização criminosa, gestão fraudulenta, fraude em licitação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas variam de 1 a 12 anos de prisão.

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