Perícia grafotécnica realizada pela Polícia Federal indicou que a assinatura no documento que prorrogou a concessão dos restaurantes da Câmara em favor do empresário Sebastião Buani é do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE). Entretanto, o documento analisado é uma cópia e, por isso, o laudo não pôde ser conclusivo.

A assessoria de imprensa da PF disse que também não é descartada a possibilidade de ter sido feito o decalque da assintrua, colado em outro papel e após ter sido tirado o xerox.

Falando à PF, Sebastião Buani garantiu ter pago R$ 40 mil e mesada de R$ 10 mil, entre 2002 e 2003, para que Severino alongasse o referido contrato. Para comprovar a acusação, na semana passada mostrou cópia de um cheque no valor de R$ 7,5 mil, descontado por uma secretária de Cavalcanti. O dinheiro corresponderia a uma parcela do alegado "mensalinho". O empresário garante que Severino assinou a prorrogação na sua presença.


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