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Petrobras vai contratar 18 mil aprendizes

Luciana Vasconcelos/ABr - 04 de agosto de 2004 - 08:43

Nos próximos três anos, a Petrobrás vai contratar 18 mil aprendizes, entre 14 e 18 anos, em todo o país. O compromisso foi ratificado hoje (3) com assinatura de protocolo de intenções entre o ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini e o presidente da Petrobrás, José Eduardo Dutra. As contratações significam um investimento de R$ 37 milhões.

Além disso, para mobilizar a sociedade e incentivar a adesão de empresas de todo o país na criação de novos postos de trabalho para o jovem, a Petrobrás, com apoio do Ministério do Trabalho assinou contrato de parceria com a Fundação Roberto Marinhopara divulgar as ações da estatal na área e ajudar a divulgar a Lei 10.097/ 2000, que determina a contratação de jovens aprendizes. O benefício concedido às empresas é a redução da alíquota de contribuição do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de 8% para 2% do valor do salário.

O presidente da Petrobrás, José Eduardo Dutra ressaltou a importância de se divulgar a lei para que outras empresas possam adotar a prática. “Assim vamos colaborar para que milhões de jovens recebam capacitação profissional e venham a ingressar no mercado de trabalho e contribuir para melhoria das condições de vida dessas pessoas e do próprio país”, disse.

O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, disse que o governo está trabalhando para motivar, principalmente, as grandes empresas a participar da difusão das informações da Lei do Aprendiz. “A Lei do Aprendiz é um instrumento eficaz para que nós possamos ampliar, com a colaboração das empresas, a inserção de jovens que tenham o primeiro contato com o mundo do trabalho e, portanto, um aprendizado sobre o papel cidadão do trabalho e a maneira de ganhar a sua própria vida, através do seu próprio esforço”, afirmou o ministro.

A contratação do jovem implica no comprometimento com qualificação e exigência de continuidade dos estudos, caso não tenham completado o ensino fundamental. “O jovem deve, sempre que possível, concluir seus estudos, mas isso não é contraditório com a participação, experiência e aprendizagem e outras modalidades que possam incentivar a sua inserção do mundo do trabalho”, afirmou o ministro.

O programa Primeiro Emprego, do Ministério do Trabalho quer obter até 700 mil vagas de jovens aprendizes, começando pelas empresas e bancos públicos. De acordo com informações do próprio ministério, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal se comprometeram a elevar o número de jovens aprendizes.

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