Termina amanhã o prazo para os candidatos servidores que irão disputar eleição de diretório deixar o cargo. A medida só se aplica aos municípios onde não houver chapa única.
Alegando querer evitar ‘especulações’ sobre o uso da máquina pública, o PT de Mato Grosso do Sul decidiu esta manhã que onde não houver chapa única, o candidato à presidência de diretório terá de deixar o cargo comissionado.
Nos municípios onde houver consenso, o candidato majoritário não terá de deixar a função pública que estiver exercendo. A decisão foi tomada pelo governador Zeca do PT e foi comunicada no final da manhã de hoje ao presidente regional do PT-MS, Mariano Cabreira, em reunião na Governadoria.
Esta manhã houve reunião na sede do Diretório Regional com os integrantes da Executiva Estadual. Segundo informações do site do PT, Mariano esteve reunido com Zeca para informar o resultado do encontro.
“O governador entende que, assim, não punirá o partido onde as lideranças foram maduras em construir a unidade”, disse Mariano ao site do PT/MS. “Terão de deixar cargos que eventualmente ocupem, os candidatos à presidência do PT onde houver disputa, para que não haja eventuais denúncias de uso da máquina pública”, acrescentou. Para o presidente a medida foi positiva, levando em conta que anteriormente a definição era por demitir todos os candidatos.
Amanhã termina também o prazo para que representantes das chapas ao PED (Processo de Eleições Diretas) do PT, inscritas em nível municipal, possam alterar a composição das chapas e efetuar revisão nas teses.