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Pessoas em estado mais grave vão receber fígado primeiro

Agência do Rádio - 18 de julho de 2006 - 10:48

A partir de agora, pacientes que estão na fila única de espera para o transplante de fígado vão ser selecionados de acordo com a gravidade da doença. As mudanças buscam reduzir a mortalidade que chega a 60%. Por meio de sistema informatizado, as 23 centrais de transplante de fígado vão ter acesso às informações dos pacientes e poderão classificar os casos mais graves. Hoje, sete mil pessoas aguardam por um transplante de fígado, três mil estão em São Paulo. O coordenador do Sistema Nacional de Transplantes, Roberto Shlindwein, diz que a mudança evita que pacientes, em estado grave, sofram conseqüências mais sérias.

"Com a mudança de critérios, passa-se, então, a atender o paciente mais necessitado do ponto de vista clínico, evitando dessa forma que ele sofra conseqüências de um tempo prolongado na lista de espera."

Para avaliar a gravidade do caso, será usado um modelo matemático que se baseia em três exames laboratoriais e atribui pontos para cada paciente. A pontuação vai de 6 a 40. Quanto maior o valor, maior a gravidade e menor o tempo de vida previsto para o doente. São considerados casos graves aqueles que têm índice acima de 16. O sistema é usado nos Estados Unidos, desde 2001. As doenças que mais levam à necessidade de um transplante de fígado são as agudas ou crônicas, que provocam a falência do órgão. O fígado é um dos órgãos que sofre menos rejeição em transplantes.

De Brasília, Leilane Alves

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