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Pesquisa contabiliza 7,2 milhões de crianças trabalhando

Nádia Faggiani/ABr - 11 de outubro de 2003 - 07:53

Cerca de 7,2 milhões de crianças e adolescentes estão envolvidas hoje com trabalho infantil na região do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e Chile, o que representa mais do que toda a população do Paraguai. É o que mostra a pesquisa realizada pela Andi (Agência de Noticias dos Direitos da Criança) e pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) nos cinco países – Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile.

O resultado da pesquisa vai ser avaliado na próxima segunda e terça-feira, na sede da OIT, em Brasília, durante o seminário "Trabalho Infantil e Gênero na Mídia do Mercosul". Essa será a primeira vez que se discutirá o tema trabalho infantil na dimensão do Mercosul. Também será a primeira vez que estará em debate a participação dos meios de comunicação e dos profissionais de mídia no tratamento das matérias em relação aos direitos da criança e do adolescente. A pesquisa foi realizada com base em 17 jornais que abordaram o tema trabalho infantil.

A partir do estudo, a Andi e a OIT pretendem criar uma rede latino-americana de estímulo à questão da infância na mídia. No Brasil são mais de 5 milhões de trabalhadores com idade entre 5 e 17 anos. Dados da pesquisa indicam que existem esforços concretos por parte dos meios de comunicação e dos publicitários para ajudar a superar a situação do trabalho infantil, que está diretamente relacionada com a pobreza.

Mas, por outro lado, faltam informações para que os jornalistas possam construir pautas e cumprir com as orientações da própria Federação Internacional de Jornalista (FIP), tomadas em Oslo (1999) e no Recife (1998), de melhoria da qualidade da informação sobre crianças e adolescente em todo o mundo.

Estarão presentes no encontro, além de representantes de fórum sociais da Argentina, Chile, Brasil, Paraguai e Uruguai; representantes de governo; comissões pela erradicação do trabalho Infantil; publicitários; jornalistas; pesquisadores; parlamentares e representantes de órgãos reguladores e de comunicação.

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