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Pereira diz que agia sem prestar contas ao Planalto

Maristela Brunetto / Campo Grande News - 19 de julho de 2005 - 14:02

O secretário de organização licenciado do PT, Silvio Pereira, não deixou claro o grau de conhecimento que o Palácio do Planalto e a Casa Civil tinham da movimentação dele em torno do preenchimento de cargos de confiança por petistas, aliados e seus indicados. No depoimento à CPI dos Correios, ele tentou minimizar a importância que tinha nas movimentações dentro do governo.
Pereira disse que sempre teve papel auxiliar nas situações estratégicas para o PT, citando que nunca atuou na coordenação de campanhas. Disse que não sabia de verbas com as regionais do PT. A ele, só chegavam as queixas dos diretórios, disse.
Também a ele chegavam as queixas de parlamentares petistas que não tiveram pleitos atendidos. Elas eram manifestadas ao ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz e repassadas a Pereira, conforme informou. Se resumiria a isto a relação entre os dois, segundo ele.
Sobre verbas para as campanhas petistas nos estados, Pereira, que disse que desconhecia as formas como ocorreu a capitalização do partido, não havia verba para atender os estados.
Ele afirmou que na eleição de 2004, o PT teve verba reduzida em praticamente todos os estados. As exceções, disse, foram algumas capitais.
A movimentação de Pereira para minimizar importância que tinha no governo não foi aceita pela senadora Heloísa Helen (PSOL/AL). Ela considerou que se era assim mesmo, seria absurdo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu não tivessem conhecimento. Ela disse ainda que pessoas estavam sendo jogadas na arena para preservar o rei.

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