Enxergar bem é fundamental para a qualidade de vida na terceira idade. Tropeços, desinteresse em assistir à televisão, abandono do hábito de leitura ou de jogos como cartas e dominó podem ser indicativos de que o idoso não está enxergando bem. A partir daí, a pessoa começa a se isolar e até mesmo a vivenciar quadros de depressão. Aceitar a perda da visão e encarar o problema como parte do processo de envelhecimento é um erro. O que ocorre, na prática, é que muitas pessoas perdem a visão por falta de cuidados preventivos e pela falta de avaliações regulares. O oftalmologista Henrique Magalhães explica a freqüência ideal para visitar um especialista.

"Uma vista ao seu médico a cada seis meses é um bom tempo. As pessoas que não sentem nada, qu e não têm nenhum problema, que estão enxergando bem, que não têm nenhuma restrição na sua vida, no dia-a-dia, uma vez por ano, no mínimo."

A maior parte das doenças oftalmológicas rondam a terceira idade, mas algumas têm maior incidência. São elas: a catarata, a degeneração muscular relacionada à idade, o glaucoma, as distrofias de córnea e a retinoplastia. Pacientes com hipertensão e, especialmente, diabetes, devem ter uma atenção redobrada com a saúde da visão.

De Brasília, Yuri Achcar