A distribuidora cinematográfica Universal Pictures foi condenada em primeira instância pela Justiça brasileira a pagar mais de R$ 10 milhões por descumprir o contrato referente ao filme "Pelé Eterno", que conta a trajetória do maior jogador de futebol de todos os tempos. As informações são da edição desta terça-feira da "Folha de S.Paulo".

A ação foi movida pela Anima, produtora responsável pela película, e pelo próprio Pelé. A defesa do tricampeão mundial alega que a Universal não distribuiu o filme no exterior e, no Brasil, teria retirado a produção de cartaz rapidamente.

A Universal ainda pode recorrer da decisão, mas terá de arcar com uma indenização maior caso seja condenada novamente.

Lançado em 2004, "Pelé Eterno" custou aproximadamente R$ 5 milhões. A Universal bancou R$ 1,7 milhão via Lei do Audiovisual (Lei 8.685/1993), que prevê a dedução de impostos para as empresas que incentivarem a produção de obras audivisuais.

O roteiro do filme foi escrito pelo jornalista José Roberto Torero e a direção ficou por conta de Aníbal Massaini Neto. No final de semana de estréia, "Eterno" teve 53.286 mil espectadores. A venda de DVD's superou as 200 mil cópias.