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Pela 1ª vez, diminui notificação de dengue na Capital
Pela primeira vez no ano, Campo Grande, que convive com uma epidemia de dengue, registrou queda no número de notificações da doença. No período de pico entre os dias 15 e 27 de janeiro foram até 700 notificações ao dia. Número que retrocedeu para 400 casos notificados por dia nesta semana.
Temeroso que a divulgação da discreta queda nos casos de dengue possa levar a população a afrouxar o combate, o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, enfatiza que o cenário ainda é preocupante. De acordo com ele, a concretização da redução dos números da doença depende de diversas variáveis, como condições climáticas e colaboração da população para eliminar focos do Aedes aegypt.
O Carnaval é um período que desperta atenção, porque é a festa que mais suja a cidade, salienta. Durante a folia, muitos jogam lixo pelas ruas, além das casas ficarem vazias em decorrência de viagens. O acumulo de sujeira nos clubes e balneários também preocupa, lembra o secretário. Quanto ao clima, Mandetta destaca que pela primeira vez no ano há 3 dias sem chuvas na Capital. É o tempo mínimo para o rendimento do fumacê. Pois a chuva reduz a eficácia, pondera.
Na primeira semana de fevereiro, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) adicionou ao número de notificações os dados obtidos nos laboratórios particulares. Durante a busca ativa, os funcionários da secretaria solicitam a lista de exames e faz o cruzamento com os casos já informados. Às vezes o médico e o laboratório deixam de notificar, afirma. Até ontem, Campo Grande registrava 16,4 mil casos da doença.