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Pecuaristas querem o mesmo rigor da OIE com a Europa

Fernanda Matthias/Campo Grande News - 06 de agosto de 2007 - 10:44

Com a confirmação de focos de aftosa em um rebanho da Inglaterra, no último fim de semana, o principal ganho do Brasil é no fortalecimento de sua imagem perante o mercado externo. A afirmação é do presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Júnior.

Ele afirma que ainda está levantando qual a relação comercial em relação às exportações de carne, entre o Brasil e a Inglaterra, mas adianta que o principal efeito do surgimento de focos naquele País é que fica evidente não é o fato de o Brasil não ser primeiro mundo que o colocou suscetível aos focos. Desta vez, afirma, a doença ocorre na Europa, mercado extremamente exigente quanto às regras sanitárias.

“Agora a OIE vai ter de usar com a Inglaterra o mesmo rigor que usou com o Brasil, ou vai ter que sentar conosco e ouvir nossas justificativas. Não vai poder haver dois pesos e duas medidas”, dispara Ademar.

O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto, compartilha da opinião do presidente da Famasul. “A Europa com toda a verba que tem e é há anos área livre sem vacinação e tem o segundo foco em poucos anos. Isso mostra que o vírus não é brincadeira”, observa.

Mato Grosso do Sul registrou focos de aftosa em Eldorado, Mundo Novo e Japorã em outubro de 2005 e até o momento, quase dois anos depois, ainda não conseguiu reaver o status de área livre com vacinação. Na ocasião em que a doença ocorreu o Brasil liderava as exportações mundiais de carne bovina e Mato Grosso do Sul respondia pela maior parte do que era exportado.


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