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PEC do piso salarial para os policiais poderá ser modificada, diz líder do governo

Iolando Lourenço, Agência Brasil - 05 de março de 2010 - 05:44

Brasília - A proposta de emenda à Constituição (PEC), que cria o piso nacional para os policiais civis, militares e bombeiros militares, aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados deverá ter um novo formato, segundo o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que negocia com os líderes partidários um acordo que altere a PEC.

“A base do acordo da proposta é definir na Constituição que terá um piso nacional para os policiais a ser definido por lei”, disse Vaccarezza.

O texto aprovado estabelece um piso para os policiais e fixa os valores de R$ 3.500 para os praças e de R$ 7.000 para os oficiais. O líder governista entende que não dá para constar na Constituição o valor do piso.

Vaccarezza também disse que o governo está preocupado com o atraso na votação dos projetos que tratam da exploração do pré-sal. Segundo ele, em dezembro a Câmara encaminhou ao Senado o projeto que cria a Petro-sal e até hoje a matéria nem chegou a ser discutida no Senado. A Câmara já aprovou os quatro projetos do pré-sal, falta votar apenas a emenda que propõe que a distribuição dos royalties da exploração do petróleo seja entre todos os estados.

Em Relação a votação da emenda que muda as regras de distribuição dos royalties, o líder disse que o governo é contrário à aprovação, mas reconhece que será muito difícil rejeitar a emenda. Ele afirmou que vai orientar os aliados pela rejeição da matéria. "Acho muito difícil a gente ganhar. Mas vamos lutar até o final”, reconheceu Vaccarezza. Segundo ele, caso a emenda seja aprovada pelos deputados e mantida pelos senadores, ela deverá ser vetada pelo governo.

Sobre a provável votação nas próximas semanas de proposta que legaliza os bingos, o líder disse que, como deputado, é favorável à legalização dos jogos. Na avaliação de Vaccarezza, quando os bingos são legalizados coíbe-se as atividades criminosas conexas que podem existir, além de poder fiscalizar para evitar que as pessoas sejam lesadas. Ele disse ainda que, como líder do governo, deverá liberar os aliados para votarem de acordo com suas convicções.

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