O PDT, principal partido de sustentação ao governo na Assembléia Legislativa, ainda não decidiu se vai indicar os sucessores dos secretários Dagoberto Nogueira (Produção e Turismo) e Antônio Braga (Justiça e Segurança). Depende de fatores como a permanência ou revogação da regra que impõe a verticalização das alianças ou mesmo interesses da sigla em nível regional. “Todas essas coisas podem influir”, ponderou o presidente regional do PDT, João Leite Schimidt.

Os secretários que serão candidatos devem entregar os cargos no dia 15 de dezembro, conforme ficou acordado entre os dirigentes dos partidos aliados e o governador Zeca do PT. Até essa data o Congresso Nacional já terá definido as regras eleitorais para 2006, clareando o quadro sucessório. O PDT depende dessa certeza para aprofundar as conversas com os pré-candidatos André Puccinelli (PMDB), Delcídio do Amaral (PT) ou outro nome que possa concretizar uma terceira via.

Por enquanto só há a certeza que Dagoberto e Braga saem do governo, assim como Dirceu Lanzarini (Juventude, Esporte e Lazer), Paulo Duarte (Habitação e Infra-Estrutura) e possivelmente Hélio Lima (Educação) e Sílvio Nucci (Cultura). Schimidt disse que ainda não discutiu no partido eventuais nomes que poderiam suceder os secretários pedetistas nas pastas. Cogita-se que Roberto Orro seria uma opção para a Segurança Pública, cargo que já ocupou em governo anterior. Nesse caso Orro não disputaria a reeleição, investindo na candidatura à ASssembléia de seu filho, Felipe Orro, prefeito de Aquidauana.