Um dos nomes mais cotados para assumir a seleção brasileira após a saída de Carlos Alberto Parreira, o treinador do Kashima Antlers, do Japão, Paulo Autuori, disse nesta quinta-feira que ainda não conversou com a CBF, mas que está muito feliz com os rumores sobre o seu futuro.

"Eu não crio situações. Trabalho com naturalidade e só gosto de falar de coisas completas. Qualquer profissional do mundo ficaria satisfeito de ter o seu nome lembrado. Neste momento, minha realidade é meu trabalho no Kashima Antlers", afirmou Autuori à rádio "Jovem Pan".

O treinador, que conduziu o São Paulo rumo aos títulos da Libertadores e do Mundial no ano passado, declarou ainda que, assim como a entidade que controla o futebol brasileiro, teria Luiz Felipe Scolari, atual técnico de Portugal, como primeira opção para o cargo.

"Acho que por tudo que fez e por tudo que tem feito, era para o Felipão [assumir a equipe]. No entanto, ele optou permanecer em Portugal [assinou contrato por mais dois anos] e agora a CBF terá que procurar outros nomes", revelou.

Diante de tanta admiração, Autuori nem cogita a hipótese de recusar um possível convite para comandar a seleção brasileira por não ser a primeira opção para a função --Scolari recebeu e recusou proposta da entidade.

"Qualquer treinador teria que ficar orgulhoso em ser lembrado [em qualquer circunstância]. A minha luta não é para ser mais ou melhor que ninguém. Só quero ser melhor que eu", concluiu.

Após a decepcionante campanha na Copa do Mundo, o Brasil volta a campo no dia 16 de agosto, em Oslo, em amistoso contra a seleção da Noruega.



Informações - Folhaonline