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Patrícia Amorim quer demitir Bruno por "justa causa"

17 de julho de 2010 - 04:11

Se o goleiro Bruno voltar a jogar futebol, dificilmente será vestindo a camisa do Flamengo. A presidente do clube, Patrícia Amorim, revelou que sua intenção é demitir o arqueiro, acusado de envolvimento no sequestro da estudante Eliza Samudio, por justa causa, além de cogitar a possibilidade de processá-lo por perdas e danos.

\"Para rescindir o contrato dele sem justa causa, o Flamengo teria de pagar 6 milhões de euros. Aí eu não podia ser irresponsável, agir só com paixão e dizer \"manda embora\", sob risco de prejudicar o clube. Exatamente por eu não ter competência na área criminal, reuni um conselho de notáveis para discutir e chegar a uma conclusão. E eles acabam de me recomendar a rescisão do Bruno por justa causa. Se exigirmos dele também compensação por perdas e danos, o valor que pediremos será igual o da rescisão\", declarou ela, em entrevista à Revista Época.

A comissão designada pelo clube é composta por sete profissionais da área jurídica: Mário Pucheu, advogado, Theophilo Miguel, juiz federal, os desembargadores Marcus Faver, Siro Darlan e Walter D\'Agostino, além dos desembargadores do trabalho Marcelo Antero e José da Fonseca Martins Júnior. A mandatária contou que a discussão quanto à possível rescisão do arqueiro durou duas noites e não houve unanimidade. Por ela, ele será desligado o mais rápido possível.

\"Tudo isso foi um baque enorme. Eu gostaria sim que ele fosse demitido por todo o desconforto e desgaste que causou ao Flamengo e aos torcedores, desde que não haja nenhum tipo de dano para o clube\", declarou.

Patrícia ainda falou sobre sua relação com Bruno, com quem coleciona reuniões desde que assumiu, devido às confusões em que o goleiro se envolveu: discussão com Petkovic, declarações preconceituosas sobre mulheres e desentendimento com a torcida.

\"Eu dizia ao Bruno que estava errado. Depois ele pedia desculpas, dizia que estava com a cabeça quente. Vinha me contar a história de ter sido abandonado, e ser criado pela avó. O problema é que o Bruno via a liderança sempre como uma postura para se impor berrando. Eu não precisava levantar a voz. Ele chegava na minha sala com uma postura de valente e saía com outra, dócil\", contou.

Além da presidente, o diretor-executivo de futebol do clube, o ídolo Zico, também externou nos últimos dias sua irritação com a situação envolvendo o goleiro. Antes de ser preso, Bruno estava treinando afastado do restante do elenco.


Por Gazeta Esportiva On line

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