A Parmalat Brasil entrou hoje com pedido de concordata preventiva na 29ª Vara Cível da Justiça, em São Paulo. A iniciativa deve assegurar a sobrevivência da empresa e a continuidade na implementação do programa de reestruturação, já iniciado.

O presidente da empresa no país, Ricardo Gonçalves, afirmou que, embora difícil, a decisão era inevitável. A crise em que o controlador italiano está envolvido contaminou as operações da filial brasileira. O corte das linhas de crédito, aliado à suspensão do fundo de securitização, resultou em ações judiciais que imobilizaram a empresa.

A Parmalat Brasil se comprometeu a pagar integralmente os credores em dois anos, com 40% dos débitos saldados ao final do primeiro ano e o restante no fim do ano seguinte.

A empresa tem 6 mil funcionários , distribuídos em oito indústrias em todas regiões do Brasil. A Justiça brasileira designou um grupo de “interventores” para acompanhar a situação da Parmalat no país.