Com a maior delegação de atletas paraolímpicos de todos os tempos, o Brasil fecha o sábado com número positivos na 12ª Paraolimpíada, que se realiza em Atenas (Grécia). São nove medalhas de ouro, oito de prata e quatro de bronze, num total de 21 medalhas, uma a menos que o conquistado nos últimos Jogos, em Sidney (Austrália).

A competição termina na terça-feira (28) e os atletas brasileiros ainda podem superar esse bom resultado, segundo Alberto Martins da Costa, chefe da delegação. A expectativa é que mais quatro ou cinco medalhas sejam conquistadas. “O número de medalhas deve superar o de Sidney. Embora estejamos com a maior delegação da história brasileira, quase 100 atletas, o número de países competindo também aumentou, de 123 em Sidney, passou para 143. Mas não adianta termos a maior em quantidade e não em qualidade. O nosso atual lugar mostra que o que pesou foi a qualidade”, considerou Costa.

A 17ª posição em que o Brasil se encontra na competição é considerada "extremamente boa" pelo chefe da delegação. Segundo ele, a meta era ficar entre os 20 primeiros colocados e já foi alcançada. Para Alberto Martins da Costa, esta é a Paraolimpíada de mais alto nível técnico já enfrentada pelos atletas e com número maior de recordes alcançados.

Hoje, além de Suely Guimarães ter conquistado a medalha de ouro em arremesso de disco na categoria F56 (de arremesso em cadeira), também foi vitoriosa foi a equipe de futebol de 7, que ganhou da Argentina com o placar de 4x1. O Brasil ainda disputará, até o fim dos Jogos, a final de futebol de 7, a semifinal de futebol de 5, provas de atletismo e de natação.