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Paranaibense com câncer pede doação de medula óssea

JPNews - 16 de setembro de 2015 - 11:30

Kátia recebeu na última semana o diagnóstico de câncer na medula
Kátia recebeu na última semana o diagnóstico de câncer na medula

Katia Macedo, 37 anos, educadora física, sempre levou uma vida saudável; porém em março deste ano o destino quis que ela iniciasse uma batalha contra um câncer nos gânglios e daí para frente a vida dela mudou completamente. O diagnóstico foi de que sua doença já estava no nível três para quatro.

A doença, explicou Kátia, em entrevista pelo telefone ao Jornal do Povo, evoluiu muito rápido e chegou na medula e por isso Kátia precisa de um transplante.

O tratamento tem sido feito na cidade paulista São José do Rio Preto, porém entre uma quimioterapia e outra ela vem a Paranaíba. No momento ela está lá em mais uma sessão de quimioterapia, que dura cerca de uma semana. Ela afirma estar ótima psicologicamente e pronta para encarar mais este desafio.

Como forma de ajudar na busca de algum doador compatível foi iniciada nas redes sociais uma campanha para fomentar a doação de medula, visto que suas duas irmãs não foram compatíveis. “É fato, vou precisar de um doador. Quero viver um dia atrás do outro, estou pronta para qualquer coisa”, afirmou.

Kátia contou ainda que assim que terminar a quimioterapia voltará para Paranaíba, porém diferente de outras vezes, já avisou o médico, que não ficará em casa só de repouso, os planos são de voltar a participar de tudo que gosta, como esportes e sua turma que comanda de crossfit. “Eu amo minha profissão, fui atleta muito tempo, representei Paranaíba em diversas competições e quero continuar a estar nesse meio”, disse.

A atleta contou ainda que fisicamente algumas pessoas nem a reconhecem, pelo fato de ter raspado o cabelo e usar máscara frenquentemente, e comenta sobre o fato de algumas pessoas terem dito que sua situação é bem pior do que realmente é, principalmente, conforme ela, da cidade ser pequena. “As pessoas dão uma proporção maior do que de fato realmente é. Não tenho feito minhas atividades físicas porque o médico proibiu, mas agora estou disposta a estar presente em todos os lugares que gosto”.

Ela agradeceu ainda a todas aquelas pessoas que rezaram pela sua recuperação e afirma que mesmo não frequentando nenhuma religião específica, sua fé é grande e acredita que tudo na vida tem um propósito.

Em Paranaíba as doações podem ser feitas no Hemocentro, anexo a Santa Casa, e ao contrário do que muitos pensam, apenas uma pequena porção de sangue é retirada e enviada ao banco nacional chamado de Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), e mesmo que não sirva para o caso se Kátia em específico pode ser que outra pessoa que precise tenha a sorte de encontrar um doador.

Matéria de autoria do JPNews

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