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Geral

Para OAB, excesso de cursos resulta na reprovação alta

Gabriella Noronha/ABr - 07 de novembro de 2006 - 06:39

Brasília - O presidente da Comissão de Exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Paulo Thompson, disse hoje (6) que os altos índices de reprovação no último exame se deve ao excesso de cursos de direito no país, "muitos deles sem a menor condição de oferecer um ensino de qualidade".


Os resultados divulgados pela OAB apontam que em São Paulo houve 83% de reprovação; no Distrito Federal, 79%; em Mato Grosso do Sul, 63,53%; e no Rio Grande do Sul, 71,6%. Na região Nordeste, o pior resultado é o do Maranhão, onde 77% dos candidatos não conseguiram aprovação.


“Não se pode esquecer que a advocacia é uma atividade essencial para a aplicação da Justiça e cabe à OAB fiscalizar a advocacia e estabelecer, desde logo, uma barreira de ingresso para aqueles que não estão aptos a exercer essa atividade”, afirmou Thompson, em entrevista à Rádio Nacional.

Thompson disse ainda que o exame é uma medida de proteção á sociedade: “O aumento do índice de reprovação no exame demonstra a má qualidade de alguns cursos, que em vez de se preocuparem com a melhoria, patrocinam lobby para a extinção do exame da Ordem”.


O exame é realizado em todos os estados brasileiros e concede licença para os bacharéis em direito atuarem como advogados. Ele é realizado em duas fases: na primeira, a prova apresenta cem questões de múltipla escolha; na segunda, quatro questões práticas e uma peça jurídica.


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