Dentro da van que leva as famílias de Jonas e Fael para o Projac, no Rio de Janeiro, a mãe do representante sul-mato-grossense fala já quase sem voz. Bem rouca, dona Silvana é monossilábica diante dos pais do concorrente.

Só depois de descer do veículo, a maior cabo eleitoral de Fael diz estar confortável para falar sobre a disputa que, na opinião dela (e da maioria dos brasileiros), tem gosto de final. “Hoje ele vai enfrentar o maior concorrente até agora”, lembra a mãe.

O medo fica visível nos apelos que Silvana faz pelas “ligações”. “Pede aí para as suas colegas votarem no Fael. A coisa tá bem apertada”.

Na reta final, a 2 dias do resultado derradeiro sobre o destino de R$ 1,5 milhão, Silvana lembra que não quer “desmerecer” a BBB Fabiana, mas sabe que as pesquisas nunca foram favoráveis à moça.

“Já com o Jonas no páreo, tudo fica mais difícil. Ele é muito forte. Quem ganhar hoje, já ganhou o BBB”, avalia.

Em Aral Moreira, a 364 quilômetros de Campo Grande, a lanchonete em frente a casa de Fael já está pronta para receber a população que em dias de paredão acompanha junta o BBB 12.

Amanhã, a dupla sertaneja Jads e Jadson estará no município, para fazer o “esquenta” para a final, já no pensamento positivo para que o sul-mato-grossense sobreviva a votação de hoje.

Ontem, os fãs se revoltaram com o resultado da última prova do líder e fizeram até abaixo-assinado com 8 mil assinaturas pela anulação da prova.

O grupo aponta dois momentos da prova em que teriam sido tomadas atitudes diferentes para situações iguais.

Um dos motivos de protesto é o tempo considerado excessivo que Fabiana teve para responder a última pergunta, que deu a ela a liderança.

Apesar da revolta, a produção do BBB 12 informou que não vai anular a prova.