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Para bombeiros, ainda há quatro desaparecidos no naufrágio no Lago Paranoá

Alex Rodrigues, Agência Brasil - 24 de maio de 2011 - 15:38

Brasília - O barco que afundou no Lago Paranoá, em Brasília (DF), na noite do último domingo (22), só será trazido à tona após o Corpo de Bombeiros encerrar as buscas pelos desaparecidos. Quatro pessoas são dadas como desaparecidas no naufrágio da embarcação Imagination, na noite de domingo (22). Os bombeiros informaram que 93 pessoas foram resgatadas com vida e há seis mortes confirmadas.

Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros Marcos Negrão, como existe a possibilidade de que alguns dos desaparecidos que estavam a bordo do Imagination tenham ficado presos dentro do barco, os mergulhadores continuam retirando objetos como mesas, geladeiras e botijões de gás que podem ter caído sobre algumas das vítimas.

“Várias pessoas disseram que [no momento do naufrágio] havia gente tentado retirar os objetos para evitar que a embarcação afundasse. Então, é grande a possibilidade de que, no momento em que o barco adernou, este material tenha prendido alguém”, comentou o coronel.

De acordo com Negrão, a grande quantidade de detritos no fundo do lago e o material em suspensão reduzem a visibilidade dos mergulhadores, dificultando o trabalho de buscas. Além disso, o risco do barco se deslocar exige que os bombeiros ajam com cuidado.

“O navio está com a popa encostada no fundo e com o fundo voltado para cima, temos que trabalhar com cuidado porque, senão, ele pode esmagar os mergulhadores”, explicou o coronel, confirmando que peritos da Polícia Civil teriam identificado uma rachadura em um dos tubulões, estrutura oca que fica na parte inferior do barco para ajudar na flutuação. .

O Corpo de Bombeiros aumentou de 30 para 40 o número de mergulhadores envolvidos no trabalho de resgate. Desde segunda-feira (23), já foi vasculhada uma área de 80 mil metros quadrados no fundo do Lago Paranoá. Dois engenheiros da Marinha, vindos do Rio de Janeiro, irão ajudar na perícia para tentar descobrir o que provocouo naufrágio. Segundo o delegado fluvial do Distrito Federal, comandante Rogério Leite, não há previsão para conclusão da perícia.

“Isso leva um tempo. Após o içamento da embarcação faremos uma perícia um pouco mais acurada para chegar ao motivo pelo qual a embarcação afundou”, disse Leite.

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