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Pai espera pelo filho que nasceu na guerra

Agência Brasil - 04 de agosto de 2006 - 08:39

O libanês Ali Hani recebeu a notícia de que seu filho, nascido em meio à guerra que assola seu país, está bem. Em Foz do Iguaçu (PR), onde mora, ele espera pela chegada de Hani Ali Izeineddini, nascido na segunda-feira (31), da mulher Cristiane Silva Oliveira e da filha Dunia Ali Izeineddini. A família se apresentou ontem (3) à embaixada em Beirute e foi acolhida na residência do embaixador Eduardo Seixas, segundo o coordenador do grupo de apoio aos brasileiros no Líbano, Everton Vargas.

“Foi chamado um médico para saber como está o estado da mãe e da criança. Estamos dando toda a assistência e esperamos que, a partir do exame médico, a família possa viajar para o Brasil no próximo vôo, que deve sair no sábado. Todos estão bem”, disse o embaixador Vargas em sua entrevista coletiva cotidiana.

Ele também informou que outra criança de ascendência brasileira nasceu na região: Hani Atoué, filha de um brasileiro e uma libanesa que deu à luz na terça-feira (1º), em Damasco, capital da Síria. Segundo Vargas, os médicos aconselharam que a família espere ao menos duas semanas para voltar ao Brasil, já que o bebê nasceu prematuro, de sete meses.

O embaixador também informou que dois comboios devem partir no sábado: um do Vale do Bekka, com 100 brasileiros, e outro de Beirute, com 150. Neste último, deve estar a família Izeineddini.

Três vôos estão programados para os próximos dias. Dois saem de Adana, na Turquia, um no sábado e outro na segunda-feira. O terceiro sai de Damasco na sexta-feira. Segundo o embaixador, 1.378 pessoas já deixaram o Vale do Bekaa e 2.250 ao todo saíram do Líbano.
Segundo dados do Ministério de Relações Exteriores, US$ 254 mil já foram destinados para a operação de resgate, a maior já realizada pelo Itamaraty.

Sobre a solicitação de recursos feita ao Brasil na manhã de hoje pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Vargas não soube dizer se o Itamaraty já havia sido notificado. A entidade pediu cerca de US$ 780 mil, valor correspondente ao que investe na assistência a 4 mil refugiados que vivem no Brasil.

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