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Os Giros da Família Girotto: os limites são descobertos durante os treinos

Redação - 20 de novembro de 2017 - 08:41

Trecho percorrido por Bruna na corrida do último sábado (18/11)
Trecho percorrido por Bruna na corrida do último sábado (18/11)

Relatos da Bruna

"A semana passada foi diferente das demais. Começou bem e terminou mal. Terça-feira fiz um treino que encaixou. Eram 10 tiros de 500m cada. Foram meus melhores tiros da vida. No entanto, um mal jeito, fez com que eu sentisse uma dor absurda que saia da nuca, ia para o ombro esquerdo, lado esquerdo das costas e braço esquerdo. Parecia um torcicolo. mas a dor era muito mais forte. E, para piorar a situação, eu não posso tomar antiflamatório porque tenho alergia ao medicamento. Então, quando sinto dor muscular, tenho de ir com compressas e só! Foi difícil e irritante. Quarta-feira (feriado de 15 de novembro) eu travei. De não conseguir virar o pescoço. Na quinta, era dia de treinar, mas optei por "amolar o machado", ou seja, tentei recuperar 100% para a corrida de sábado, e não corri. Até hoje, sinceramente, a região está dolorida, mas nada se compara ao que senti de terça a quinta-feira passadas. No sábado, eu tinha de correr 12km. Mas terminei nos 10,4km. Moro em Campo Grande. Saí da rotatória da Mato Grosso, que fica na entrada do Parque dos Poderes. Desci em direção à rua Antonio Maria Coelho, dei a volta por fora no Parque das Nações Indígenas. Subi a Afonso Pena, e dei a volta por dentro no Parque dos Poderes. Essa corrida foi um divisor de águas para essa reta final da São Silvestre. Tenho um defeito... saio no gás, pilhada, em velocidade alta. E depois, por óbvio, "quebro" em algum ponto da corrida. E essa semana, quero ajustar isso para não quebrar no meio da São Silvestre. Os treinos são excelentes para que nos conheçamos mais, para notarmos quais são os nossos limites, percebamos onde a 'prova' será mais sofrida. Por sinal, decidi testar nesse último treino longo o uso de mel (isso mesmo, o mel de abelha). Tenho medo de tomar o gel de carboidrato (carbogel) e me dar o famoso 'piriri' (que muitos corredores têm) rs. Li que é possível substituir o carbogel por mel, paçoca, castanhas e amendoim. Então, coloquei um pouco de mel em um saquinho e no km 6 furei a pontinha e ingeri. Por ser carboidrato, ele é responsável por dar um gás no restante da prova. Aprovei a ideia! Agora, as minhas próximas duas semanas serão diferentes. Entrarei com uma dieta mais restrita de carboidrato (no próximo relato explico isso melhor) e, nos dias que não correrei, farei (em casa, mesmo) alguns exercícios de calistenia (também explicarei segunda-feira que vem) para fortalecer as pernas e a barriga. E vamos que vamos!"

Quinta-feira será o dia dos relatos de João Girotto, Gustavo e Guilherme. 

Os Giros da Família Girotto: os limites são descobertos durante os treinos

Saiba mais sobre Os Giros da Família Girotto

Os Giros da Família Girotto surgiu com o intuito de mostrar a preparação de um pai (João Girotto) e de três filhos (Gustavo, Guilherme e Bruna), todos corredores bem amadores, mas que são apaixonados pela corrida e estão se preparando para a São Silvestre 2017. Serão postadas matérias às segundas e quintas-feiras sobre os treinos, dificuldades, alegrias, frustrações, alimentação, rotina, enfim, tudo que eles estão fazendo para tentar superar os limites individuais de cada um.

A corrida - A Corrida Internacional de São Silvestre acontece todo o dia 31 de dezembro na Capital de São Paulo. A corrida tem um percurso de 15km. Assim, diferente do que muitos pensam, não se trata de uma maratona. Isso porque, uma maratona são 42,195 km. Em 2016, o etíope, Leul Aleme, terminou a corrida em 44:53 e a queniana, Jemima Sumgong, finalizou a prova em 48:01.

Os objetivos de nossos corredores - Na Corrida de São Silvestre de 2016, tanto Bruna quanto João Girotto terminaram a prova com um tempo acima de 2 horas. Já Guilherme, terminou em 1h27. Gustavo não participou. Para 2017, cada um tem um foco. Bruna, 33 anos, quer terminar a prova em até 1h45. Será que consegue? Guilherme, 37 anos, quer ser o cassilandense mais rápido da São Silvestre esse ano. Será que vai? Gustavo, 39 anos, quer terminar a prova sem caminhar. Conseguirá ou não? E o patriarca, João Girotto, 68 anos, que foi submetido a uma cirurgia de hérnia, em agosto deste ano, tem como objetivo completar a prova em 2h12, ou seja, no mesmo tempo que fez a prova do ano passado.

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