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Os estreantes na Seleção Brasileira com Dunga
O grupo de estreantes na Seleção Brasileira com o técnico Dunga reúne jogadores que já foram convocados anteriormente e aqueles que, tendo passado pelas seleções de base, freqüentam pela primeira vez a lista dos chamados para a Seleção Principal.
O goleiro Julio Cesar, do Internazionale, que disputou a Copa da Alemanha, voltou a ser chamado na última convocação do ano feita por Dunga. Ele já fora relacionado 41 vezes.
- Estava ansioso para voltar. Me empenhei ao máximo durante este tempo e a oportunidade apareceu. Estou feliz também por voltar ao convívio da Seleção Brasileira.
Ricardo Oliveira, do Milan, completou a sua 25ª convocação. Depois de uma contusão grave e uma cirurgia, que o deixou fora da Copa do Mundo da Alemanha, volta à Seleção Brasileira, agora com Dunga.
- Voltei para o lugar que todo jogador sonha em estar. A Seleção Brasileira, apesar de não ter sido hexa, ainda é a melhor do mundo - diz o atacante.
A última vez que Diego foi chamado foi em fevereiro de 2005, para o amistoso em Hong Kong. Ele, que tem agora 15 convocações, jamais perdeu a esperança de retornar, mesmo passado tanto tempo.
- A expectativa e a esperança sempre foram as mesmas, o objetivo foi sempre voltar á Seleção. Felizmente aconteceu, agora é lutar para voltar a sempre ser chamado - diz Diego.
O meio-campo Fernando, do Bordeaux, é outro que volta depois ser convocado cinco vezes. Com a contusão de Edmílson e a liberação de Gilberto Silva, pode ter diante da Suíça uma oportunidade de começar jogando.
- Estar no grupo já me deixou muito feliz. Se tiver uma chance, vou fazer de tudo para aproveitar.
Tinga recebeu com surpresa a convocação, ás vésperas do jogo, motivada pela contusão de Edmílson. Jogador que participou de várias convocações nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002, ganha uma chance com Dunga.
- Lamento somente a contusão do Edmílson. Mas estou muito feliz por ser lembrado, não é sempre que aparece uma oportunidade na Seleção.
Os novatos na Seleção Principal são Gladstone, Carlinhos e Denílson. O zagueiro do Cruzeiro diz que está realizando um sonho de infância e Carlinhos custou a acreditar que tivesse sido chamado.
Já o meio-campo Denílson, convocado para o lugar de Gilberto Silva nesta terça-feira, está vivendo uma realidade que chegou muito mais cedo do que esperava.
Em novembro de 2004, no período de preparação para o Sul-Americano e o Mundial da categoria Sub-17 que se realizaram no ano seguinte, Denílson falou ao CBF NEWS sobre os seus sonhos para o futuro. Era então o capitão e um promissor jogador da Seleção Brasileira Sub-17.
- Quero jogar em um clube da Europa e chegar à Seleção Principal.
Denílson consegui atingir os dois objetivos dois anos depois. Transferiu-se do São Paulo para o Arsenal e foi recompensado pela lembrança de Dunga.