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Operação prendeu 9 membros de quadrilha que aplicava golpe do fantasma

Luana Rodrigues, Campo Grande News - 08 de dezembro de 2015 - 12:32

A polícia está analisando os documentos apreendidos com a organização criminosa que usava nomes de pessoas mortas e de aposentados para financiar veículos em Mato Grosso do Sul. Nesta segunda-feira(07), a operação Delarolli, da Deco(Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), prendeu nove pessoas e apreendeu dois veículos que teriam sido comprados com documentos falsificados.

Conforme a delegada Ana Claudia Medina, os presos estão sendo ouvidos e devem trazer a polícia mais informações de como funcionava o golpe. "Já temos parte da quadrilha identificada, mas acreditamos que existem outros envolvidos, por isso a importância dos depoimentos e análise dos documentos", explicou.

O estelionatário Mouracy Vitório de Lima é considerado o líder da quadrilha, mas estão envolvidos nos crimes um técnico de enfermagem do Samu(Serviço Atendimento Médico de Urgência), um contador, um vendedor de carros de uma concessionária e um despachante, todos da Capital. Os nomes dessas pessoas ainda não foi revelado pela polícia.

De acordo Medina, a quadrilha vinha financiando veículos através de fraude documental e ocultação de patrimônio. Usava nomes de pessoas mortas, como se fossem fantasmas. "Tenho certeza que eles não tinham noção da proporção que o golpe poderia tomar, e acreditamos que tenham outras vítimas", considera a delegada.

Todos os nove presos foram indiciados e vão responder por estelionato. Eles ficarão presos temporariamente até esta sexta-feira(11), mas, segundo a delegada, será pedida a Justiça, a prisão preventiva da quadrilha.

Vítimas - A investigação que resultou na operação começou depois de uma denúncia a polícia de que um veículo Azera havia sido financiado em nome do nadador e paratleta Gustavo Romeu Delarolli, aqui em Campo Grande.

Gustavo morreu em 2013, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), no interior de São Paulo, por isso a família procurou a polícia ao saber do financiamento.

Após quatro meses de investigação, policiais descobriram outras duas vítimas do golpe na Capital. Sendo uma delas um aposentado de 50 anos.

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