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ONU elogia resposta brasileira à epidemia de AIDS

Irene Lobo / ABr - 06 de julho de 2004 - 14:18

O Relatório Mundial sobre a Epidemia de Aids 2004 elogia os avanços brasileiros na área de prevenção à doença. Divulgado hoje, em Brasília, pelo Programa das Nações Unidas em HIV/Aids (Unaids), o documento cita como ponto positivo o aumento do consumo de preservativos. Segundo o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, esse aumento foi de 62% nos últimos 10 anos, passando de 150 milhões de preservativos consumidos em 1994 para mais de 600 milhões em 2003.

O relatório destaca também os avanços do Brasil no tratamento dos portadores da doença. Das 400 mil pessoas que têm acesso aos medicamentos anti-retrovirais no mundo, 140 mil vivem no Brasil. O governo brasileiro gasta, por ano, R$ 700 milhões no tratamento da aids, sendo 60% desse valor apenas com a compra de medicamentos.

“Essa política de oferecer tratamento universal aos portadores do vírus permitiu reduzir a mortalidade em 50% e fez o Sistema Único de Saúde (SUS) economizar cerca de US$ 2 milhões nos últimos cinco anos”, afirma o diretor do Programa DST/Aids do Ministério da Saúde, Alexandre Grangeiro.

O relatório ressalta também a liderança brasileira na cooperação entre os países do sul, especialmente os da América Latina e os países africanos de língua portuguesa, com os quais o Brasil mantém relação doando medicamentos para o tratamento da doença.

“O exemplo do Brasil para o mundo é a grande contribuição da sociedade civil no controle da aids. A parceria estabelecida pelos governos e as organizações não governamentais (ong’s) e a perspectiva inovadora das ong’s do ponto de vista de oferecer novas tecnologias permitiu ao país um avanço muito grande, principalmente na área de prevenção”, elogiou o diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer.

Hoje, aproximadamente 600 mil pessoas são portadoras do vírus HIV no Brasil.


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