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OMS - Trânsito é que mais mata jovens no mundo

20 de abril de 2007 - 16:34

Acidentes automobilísticos são a principal causa da morte, em todo o mundo, de crianças e jovens entre 10 e 24 anos, revelou a Organização Mundial da Saúde (OMS), acrescentando que o maior número de vítimas concentra-se em países em desenvolvimento, com más condições de segurança nas estradas. Quase 400 mil jovens de menos de 25 anos morrem em acidentes por ano. Milhões são feridos ou tornam-se deficientes.

"A falta de segurança nas estradas tornou-se um importante obstáculo à saúde e ao desenvolvimento", disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. "Nossas crianças e jovens adultos estão entre os mais vulneráveis. Colisões nas estradas não são 'acidentes'. Temos de desafiar a noção de que são inevitáveis".

Mortes de infecção respiratória, HIV/Aids e diarréia ocorrem em número muito maior entre crianças de até 10 anos, mas a partir desse ponto, acidentes dão um salto. Para crianças de 10 a 14 anos, o trânsito é a segunda maior causa de morte, atrás de pneumonia e outras infecções respiratórias. Mas dos 15 aos 19 os acidentes são a primeira causa de óbito, causando mais de 90 mil adolescentes a cada ano.

Segundo o relatório, as maiores taxas de morte por acidente automobilístico ocorrem na África e no Oriente Médio. Jovens do sexo masculino correm mais risco que os do sexo feminino, diz a OMS. A organização afirma, ainda, que a maioria dos desastres de automóvel é previsível e evitável, desde que medidas de segurança sejam tomadas. A maioria dos acidentes envolve crianças brincando na rua, pedestres inexperientes, motoristas novos e passageiros de transporte coletivo.

Ainda segundo cálculos de Banco Mundial (BM) utilizados pela OMS, os acidentes de trânsito em estradas poderiam significar um custo anual no mundo todo de US$ 518 bilhões em material e cuidados médicos, entre outros gastos. Para alguns países emergentes, esse custo pode superar 1,5% da riqueza nacional e, inclusive, toda a ajuda internacional ao desenvolvimento recebida durante um ano.



Agência Estado

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