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Oficina mecânica cria salão de beleza e oferece manicure e pedicure às clientes

Anny Malagolini, Campo Grande News - 02 de dezembro de 2013 - 07:00

Fazer as unhas se torna cortesia na oficina para serviços acima de R$150,00.
Fazer as unhas se torna cortesia na oficina para serviços acima de R$150,00.

Levar o carro para o conserto deixa muita mulher desesperada. Para tornar essa tarefa um pouco menos "traumática", mecânica de Campo Grande teve a ideia de abrir um salão dentro da própria oficina.

A proposta, é claro, surgiu com uma mulher. Lúcia Prado, de 49 anos, tem a empresa há 18 anos e há 4 meses resolveu inovar. Criou um espaço para a cliente fazer as unhas, enquanto aguarda o carro ficar pronto. “Queríamos trazer algo do universo delas a um espaço que ainda hoje é visto como exclusivamente masculino”, explica.

Em serviços acima de R$150,00, a cliente ganha o “pé e mão”. Mas diariamente o local funciona para quem estiver procurando o serviço, com manicure e pedicure por R$ 25,00.

Segundo a proprietária, a ideia de trazer um salão à oficina ocorreu depois do filho ter recebido um e-mail, que contava a história de empresária do Distrito Federal. A mensagem relatava a experiência de uma bancária, que depois de ser enganada durante revisão em uma oficina mecânica, tratou de aprender o assunto e abriu a própria oficina, exclusiva para mulheres. “Fiquei com a ideia na cabeça”, comenta Lúcia.

Ela lembra que colocou a novidade do salão em prática e em pouco tempo o número de clientes mulheres aumentou 30%, não só de interessadas em pé e mão, mas também pelos serviços do carro.

A nora de Lúcia, Tainara Guerra, é manicure e, como na época estava desempregada, assumiu o espaço que ganhou o nome de “Oficina da Beleza”.

Apesar de a ideia ser para atender as mulheres, os homens também podem fazer as unhas.

E quem nota a diferença são os próprios mecânicos. "As mulheres estão mais presentes, se interessam e perguntam sobre serviços simples, que os homens geralmente já sabem, mas a gente explica", afirma Rodrigo Santos, 22 anos.

Heloísa de Castro, 39 anos, se tornou cliente e conta que o carro sempre foi à mecânica pelas mãos do marido. “Nunca me interessei”, comenta. Mas depois de ter ficado viúva, teve passara a se interessar. “Não é um espaço só pra homem, me sinto confortável, mas continuo sem entender nada”, brinca.

A oficina fica na avenida Eduardo Elias Zahran, 1.755 e funciona das 8 às 18 horas.

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