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OAB quer auditoria no sistema de segurança das urnas

Agência Brasil - 23 de setembro de 2008 - 07:37

Brasília - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou ontem (22) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido, apresentado por parlamentares, para que ela faça auditoria no sistema de criptografia inserido nas urnas eletrônicas nas próximas eleições. Com a análise, a entidade pretende obter garantias de que o módulo criptográfico usado nas urnas é imune a fraudes.

No ofício enviado ao presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, o presidente da OAB, Cezar Britto, afirma que é grande a preocupação com a segurança usada nas urnas. Isso porque, assinala, o sistema de criptografia é elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O órgão, destaca a OAB, está sob suspeita, após o suposto envolvimento com escutas telefônicas ilegais.

A proposta de auditoria no sistema de criptografia - conjunto de conceitos e técnicas que visa a codificar uma informação de forma que só o emissor e o receptor possam acessá-la, evitando que um intruso consiga interpretá-la – foi apresentada à OAB pelos deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR), Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Raul Jungmann (PPS-PE), integrantes da CPI dos Grampos.

De acordo com o presidente da OAB, o deputado Fruet chegou a cogitar a possibilidade de pedir a exclusão do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança nas Comunicações, órgão ligado à Abin, do processo de preparo das urnas eletrônicas. No entanto, os três parlamentares preferiram acionar a OAB para que ela faça a auditoria, antes de tomar qualquer outra medida.


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