Após avaliar as respostas de 101 médicos, estudo norte-americano concluiu que muitos médicos necessitam de orientação sobre os benefícios de uma perda de peso modesta e sobre as diferentes estratégias disponíveis para perda de peso.



A despeito da importância de se combater a obesidade, muitos médicos ainda precisam ser orientados sobre os benefícios de uma perda de peso modesta e sobre as diferentes estratégias disponíveis para perda de peso, concluiu estudo norte-americano conduzido por pesquisadores California Polytechnic State University (Califórnia, EUA). A pesquisa concluiu que as estratégias mais frequentemente recomendadas pelos profissionais de saúde foram: aumento da atividade física, redução do consumo de fast foods, redução do tamanho das porções e redução do consumo de refrigerantes.



Segundo artigo publicado no Journal of the American Board of Family Medicine, o estudo analisou as respostas de 101 médicos através de um questionário enviado por carta. Os participantes classificaram até que ponto eles recomendariam determinadas estratégias para perda de peso aos seus pacientes obesos e também o quanto suas experiências clínicas, experiências pessoais e a literatura médica eram importantes na formulação de suas recomendações.



Os resultados mostraram que os médicos eram menos inclinados a recomendar que os pacientes se pesassem regularmente, que a ingestão de comida fosse registrada e que o tempo gasto em frente à televisão fosse reduzido. Além disso, a substituição de refeições e os medicamentos para perda de peso raramente eram aconselhados.



A pesquisa procurou saber também qual seriam as recomendações dos médicos ante um caso hipotético, descrito no questionário. De acordo com texto publicado, os médicos relataram que, do seu ponto de vista, o equivalente a uma perda de peso de 21,5% seria um resultado “aceitável” para este paciente hipotético; já uma perda de peso de 10,6%, “decepcionante”.



“Os médicos relataram que eles basearam suas recomendações para perda de peso mais na experiência clínica do que na literatura médica ou na experiência pessoal. Estes últimos dois foram classificados como igualmente importantes”, afirmam o autor principal da pesquisa Phelan S e colegas do departamento de Cinesiologia da California Polytechnic State University.



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