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Geral

O que diz o site do São Paulo sobre a vitória do SP

Marcelo Martuscelli - 21 de outubro de 2007 - 18:03

O São Paulo soube ser eficiente e, diante de um grande público no estádio do Morumbi, deu mais um grande passo rumo ao pentacampeonato nacional. Com um gol de Jorge Wagner, aos 24min do segundo tempo, o Tricolor venceu o Cruzeiro por 1 a 0 e abriu 13 pontos para os principais rivais na tabela de classificação. E, dependendo dos resultados da próxima rodada, o título já poderá ser garantido matematicamente por antecipação.



O jogo



Sem Borges, machucado e Aloísio, suspenso, o São Paulo entrou em campo sem a chamada referência. Muricy Ramalho escalou o time no 3-5-2, com Leandro e Dagoberto no ataque. O segredo seria a movimentação de todo o time. Mas, na prática, isso não funcionou nos primeiros 45 minutos.

Isso porque, ao contrário do que normalmente faz, o Tricolor começou o jogo de maneira cadenciada, estudando o adversário, que necessitava buscar o ataque por estar bem atrás na tabela. Na defesa, a coisa funcionava bem, mas o meio-campo não tinha a rapidez necessária para assustar o goleiro Fábio. Jorge Wagner no meio, era bem marcado, enquanto que os alas Souza e Júnior também não tinham espaço para poder atacar.

O primeiro chute a gol surgiu aos 5min, com Jorge Wagner, que bateu rasteiro, à esquerda do gol de Fábio. Depois disso, o jogo ficou muito concentrado no meio-campo. Muricy Ramalho pedia para o time abrir o jogo pelas pontas, mas a coisa não funcionava. O Cruzeiro, nos contra-ataques, assustou aos 37min, com Leandro Domingues, que recebeu dentro da área e bateu por cima do gol rival. Três minutos depois, o mesmo jogador invadiu a área pela direita, driblou Rogério Ceni e bateu. Breno, antes da linha do gol, afastou o perigo com o pé esquerdo.

Antes do apito de Sérgio da Silva Carvalho para o intervalo, o São Paulo teve uma boa chance em jogada de bola parada. Rogério Ceni cobrou falta na entrada da área, pelo lado esquerdo, e a bola raspou a trave direita de Fábio.

Na etapa complementar, o São Paulo voltou com a mesma formação e Muricy Ramalho insistiu novamente para que o time jogasse pelas pontas para tentar abrir a marcação cruzeirense. O time recomeçou a partida mais ligado e, aos três minutos, chegou com perigo pela primeira vez, em chute de Breno, que desviou na zaga adversária e saiu pela linha de fundo. Cinco minutos depois, após jogada de Dagoberto, Júnior bateu e Fábio defendeu.

Aos 23min, Muricy Ramalho resolveu dar novo gás para o ataque, colocando Diego Tardelli na vaga de Souza. E o atacante mostrou que tem estrela. No seu primeiro lance na partida, ele avançou pela esquerda, passou por Léo Fortunato e cruzou rasteiro, na medida, para Jorge Wagner, que bateu de pé esquerdo, no canto esquerdo de Fábio, que tocou na bola antes dela morrer no fundo do gol. O Morumbi explodiu de felicidade.

E o time queria mais. O Cruzeiro, desesperado, foi para o ataque e o São Paulo começou a jogar da maneira como mais gosta, no contra-ataque. Aos 30min, Jorge Wagner cobrou falta pela direita e Alex Silva, de cabeça, exigiu grande defesa de Fábio. Três minutos depois, Diego Tardelli avançou pela direita e tocou para Dagoberto, que passou por Thiago Heleno e bateu firme. Fábio, mais uma vez, salvou a equipe do Cruzeiro.

Nos minutos finais, o comandante tricolor resolveu fortalecer o sistema de marcação. Primeiro, sacou Leandro para colocar o volante Fernando. Depois, tirou Dagoberto, que cedeu lugar a André Dias. E a torcida só esperou o apito final para comemorar bastante. Mais de sessenta mil vozes saíram do estádio com a certeza de que o título é apenas questão de tempo.

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