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O empate do Santos, pelo site do Santos

Santosfc - 12 de março de 2007 - 09:44

No jogo mais aguardado do Campeonato Paulista 2007, o Santos Futebol Clube empatou com o São Paulo, por 1 a 1, gol de Carlinhos (foto), em partida realizada na tarde deste domingo (11), no Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), em Santos (Litoral de São Paulo). Com este resultado, os santistas permanecem líderes da competição, agora com 32 pontos ganhos, um a mais que o seu rival no clássico, após treze rodadas disputadas até o momento.

O jogo começou com o Peixe tentando impor o seu ritmo, por estar atuando dentro de casa. No entanto, a primeira chance foi são-paulina, após Ilsinho encontrar Jadílson na esquerda, que chutou para boa defesa de Fábio Costa. Aos 12 minutos, o Alvinegro Praiano assustou o goleiro Rogério Ceni, após bela jogada do lateral Dênis pela direita, que achou o meia Zé Roberto livre na área, para cabecear no travessão, quase inaugurando o marcador.

Aos 17 minutos, os visitantes chegaram novamente com muito perigo, com uma cabeçada do zagueiro Alex Silva, depois de uma cobrança de escanteio, defendida com os pés por Fábio Costa. Aos 24 minutos, um dos lances mais polêmicos da partida. O atacante Marcos Aurélio recebeu dentro da grande área e foi deslocado pelo seu adversário. Pênalti, que o árbitro não marcou. Pouco tempo depois, foi a vez do técnico Muricy Ramalho mexer em sua equipe, com a saída do volante Fredson para a entrada do meia Hugo. E foi o próprio Hugo, aos 30 minutos, que fez jogada pela esquerda, servindo Ilsinho, que abriu o placar para os visitantes.

Com a desvantagem, o técnico Vanderlei Luxemburgo tirou Dênis, colocando em seu lugar o meia Pedrinho. Com essa alteração, Luxemburgo procurava aumentar o seu poder de marcação na direita, com Maldonado caindo naquele setor e dando mais criatividade ao meio-campo santista. Logo em seguida, aos 37 minutos, Marcos Aurélio recebeu de Zé Roberto, mas mandou a bola por cima do gol de Rogério Ceni.

Na volta para a segunda etapa, o que se via era um Santos FC mais agressivo, com o total controle do meio-campo e partindo em busca do empate. Aos oito minutos, quase ele veio. Zé Roberto desceu pela esquerda e inteligentemente serviu Pedrinho na entrada da área, só que a finalização foi em cima do goleiro do São Paulo, que praticou a defesa sem maiores problemas.

Os donos da casa continuavam pressionando, como em jogada aos 14 minutos, quando Marcos Aurélio cabeceou para uma defesa firme de Rogério Ceni. Com a chuva chegando, o São Paulo tentava esfriar o ânimo dos santistas. Aos 22 minutos, tudo poderia ter sido definido, após boa jogada de Hugo, que driblou Marcos Aurélio e soltou a bomba para uma sensacional intervenção de Fábio Costa, que ainda teve reflexo suficiente para se recuperar e evitar o segundo gol são-paulino no rebote, em arremate do próprio Hugo. Após a seqüência de defesas, a torcida santista ovacionou o seu arqueiro e este espírito passou a empurrar a equipe ao campo de ataque.

No minuto seguinte, o comandante santista queimou suas últimas substituições, com as saídas de Rodrigo Tiuí e Rodrigo Souto, para as entradas de Jonas e Carlinhos, respectivamente. Aos 24 minutos, novamente um lance que poderia ter influenciado no resultado final do confronto. O atacante Jonas recebeu dentro da área e na saída de Rogério Ceni empatou o jogo. Os santistas saíram comemorando, no entanto, a assistente Ana Paula da Silva Oliveira impugnou a jogada, alegando impedimento inexistente do ataque santista, já que três defensores adversários davam condição de jogo à Jonas.

O gol do Alvinegro Praiano ia amadurecendo, só que a bola insistia em não entrar. Aos 32 minutos, Marcos Aurélio acertou uma bela cabeçada, espalmada de maneira espetacular por Rogério Ceni. Pouco depois, o treinador rival resolveu trocar a sua ala-direito, com a entrada de Reasco na vaga de Ilsinho, procurando conter a pressão santista.

De tanto insistir, o Santos FC teve o seu esforço premiado, quando Carlinhos, aos 46 minutos, fez uma bela jogada individual, cortando Reasco e disparando um forte chute, sem chances para o arqueiro são-paulino, que nada pôde fazer para evitar o empate. A torcida, que compareceu em massa à Vila Belmiro explodiu de alegria e tentou incentivar o seu time para a virada, mas não havia mais tempo para isso. Mesmo assim, os torcedores reconheceram o esforço de seus jogadores gritando o nome da equipe, mesmo após o encerramento do clássico.

O Peixe agora volta as suas atenções para mais um duelo na Vila Belmiro, em Santos (Litoral de São Paulo), desta vez pela Taça Toyota Libertadores da América, quando os santistas encaram nesta quarta-feira (14), às 21h45, o Gimnasia y Esgrima (Argentina). O Alvinegro Praiano ocupa a primeira posição do Grupo 8 do campeonato sul-americano, com seis pontos conquistados, em duas rodadas.

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