Toca o telefone. Do outro lado, uma pessoa preocupada. A informação repassada à equipe de jornalismo é clara: morre um jovem cassilandense no estado de São Paulo.

O jornalista, de praxe, antes de noticiar o fato, liga para outras pessoas amigas dos familiares do suposto morto. Acorda estas pessoas e pergunta se a informação procede. Ninguém sabe.

Ainda, em busca da confirmação da informação, o jornalista liga para outro comunicador e pede para checar as informações. O fato, segundo informado inicialmente, já estaria até sendo divulgado nas redes sociais.

O site Cassilândia News, inclusive, começa a aumentar o número de visitas. As pessoas buscam informações sobre o suposto falecimento. Mas por que nada divulgou?

O jornalista recebe ligação do comunicador que diz: o jovem não faleceu, a mãe dele conversou, inclusive, com ele!

O cuidado ao passar uma informação para frente. Você tem? Muitas vezes, as pessoas confundem fazer jornalismo com repassar informações de forma irresponsável. "Mas como o Cassilândia News ainda não divulgou se está no Facebook?" Porque antes de colocar uma notícia, a mesma precisa se muito bem checada.

Já pensou se o jornalista decidisse colocar "Morreu fulano de tal" após desligar o primeiro telefonema? Existem pessoas que utilizam das redes sociais para disseminar informações. Não estão preocupadas se é verdade ou não. O importante é curtir, compartilhar, comentar... mas e aí? Foi verdade? Ah, se 'beltrano' falou, deve ter acontecido.

O fato que não aconteceu. Mas que se espalhou de forma assustadora na noite de ontem em Cassilândia. Até agora, quem ficou sabendo da notícia se questiona: "Mas por que criaram esta falsa morte?" Literalmente, só Deus sabe!