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O conto do vigário também é aplicado em Costa Rica

Redação - 10 de maio de 2013 - 13:31

Até agora em Cassilândia apenas uma pessoa reclamou de ter sido enganada por uma pessoa que usou o nome do padre. Em Costa Rica o mesmo golpe foi aplicado nesta semana. Uma ouvinte do programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, do Estado de São Paulo, informou que o crime também ocorreu em Votuporanga e Fernandópolis nos meses de março e abril. Uma senhora evangélica disse ter sido procurada em sua casa ontem por um casal que procurava uma mulher muito católica. Recentemente um casal deu o golpe do bilhete premiado em Cassilândia.

Veja a matéria do site Eu conto tudo, assinado por Maria Augusta:


Várias pessoas procuram a delegacia de Polícia Civil e informaram que foram enganadas por um homem que se apresentava e dizia que queria marcar um terço na casa das vitimas e em seguida pedia alguma coisa de valor e dizia que ia levar para que o padre desse a benção. De posse do objeto, dizia que ia até a igreja e depois não retornava.

Uma das vítimas contou que o homem, sendo ele de boa aparência e bem vestido, acima de qualquer suspeita foi a sua casa e com a desculpa de marcar o dia para rezar o terço, pegou uma aliança e uma corrente de ouro e disse que ia levar para benzer e sumiu. A vítima demorou a perceber que havia caído em um golpe, sendo que só descobriu quando foi a paróquia. O padre responsável pela comunidade disse à vítima que não autorizou ninguém a pegar pertences para que fosse levado a ele para benzer e que quando vai fazer uma benção o próprio padre vai até o lugar e faz a benção pessoalmente.

Os policiais civis estão realizando diligências neste momento no sentido de localizar o autor dos fatos.

Como surgiu a expressão Conto do vigário

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

São várias as versões da origem do termo cair no conto do vigário. O que todas guardam em comum é que tem como tema principal um golpe de esperteza e um vigário. Uma das histórias mais conhecidas, e defendida pela pesquisadora Denise Lotufo, teria como palco uma disputa entre dois vigários em Ouro Preto, ainda no século XVIII.


Tudo começou com a disputa entre os vigários das paróquias de Pilar e da Conceição pela mesma imagem de Nossa Senhora.


Um dos vigários teria proposto que amarrassem a santa num burro que estava solto na rua. Pelo plano, o animal seria solto entre as duas igrejas. A paróquia que o burro tomasse a direção ficaria com a imagem.


O animal foi para a igreja de Pilar, que acabou ganhando a disputa. Mais tarde teria sido descoberto que, o burro era do vigário dessa igreja. Segundo a pesquisadora, essa é uma das possíveis origens da palavra vigarista.


Conto do vigário é o nome dado tradicionalmente no Brasil para o crime de estelionato.


Conta a história que bandidos tentavam tomar dinheiro de incautos usando a história de uma herança que teriam ganho, de um vigário ou por intermédio de uma história escutada por um vigário, mas que para isso teriam que pagar várias taxas e outras quantias

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