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''O Brasil pode e vai crescer'', diz Palocci na TV

Agência Brasil - 03 de fevereiro de 2004 - 09:22

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reforçou hoje a aposta no crescimento do país e no aproveitamento (no longo prazo) das medidas tomadas no ano passado para conter a inflação. Em entrevista ao Bom dia Brasil, da TV Globo, Palocci ressaltou a melhoria dos indicadores econômicos e a volta da confiança dos investidores estrangeiros no país. "Muitas vezes a gente analisa medidas eventuais ou de curto prazo sem ver que, na verdade, a política monetária teve uma grande modificação nos últimos cinco, seis meses, e isso nem chegou ainda todos seus efeitos à economia", disse.

Palocci confirmou que o governo pretende reforçar medidas (algumas delas iniciadas em 2003) para desenvolver o crédito, a segurança de contratos, o marco regulatório, as parcerias público- privadas (PPPs) e os investimento em infra-estrutura. "Se nós desenvolvermos com serenidade toda essa agenda não há porque o Brasil não receber muitos investimentos", completou.

O ministro da Fazenda lembrou também que há um movimento que busca favorecer a melhoria da qualidade dos produtos e a competitividade das empresas. Segundo Palocci, o governo buscará no decorrer deste ano ajudar a potencializar a capacidade das empresas nacionais.

Negociações internacionais

O ministro da Fazenda fez ainda referências positivas ao fato de o Brasil ter se lançado com sucesso nas negociações internacionais no ano passado. Lembrou iniciativas abertas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Oriente Médio, na Ásia e em outras regiões. "Eu acredito que a dimensão da nossa pauta de negociações internacionais está de bom tamanho", afirmou.

Segundo Palocci, no entanto, há um trabalho longo a ser feito nos próximos anos. "É muito importante que o Brasil vá obtendo resultados e trazendo esses ganhos para a economia nacional", completou.

Ao mesmo tempo, o ministro da Fazenda disse que é necessário o atuar no Brasil, fazer com que as empresas nacionais ganhem mais competitividade. "Não adianta ter um bom acordo apenas de comércio, você tem que ter produtos competitivos", reforçou.

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