MELISSA
Melissa officinalis L.

Nomes populares: cidrilha, melissa romana, chá de franca.
Família: Labiatae


Botânica:Planta arbustiva de 0,2 a 0,8m de altura, possui caule em tufo ramificado a partir da base, porte ereto, folhas grandes, ovais, pecioladas, serradas, com nervuras salientes, reticulada na face inferior. Suas flores são amarelas, tornando-se brancas ou rosadas. Já os frutos, têm quatro cerdas marcadas e as sementes são de cor pardo escuro e brilhantes.

Clima e Solo:
A planta desenvolve-se naturalmente em locais sombrios e úmidos, sendo encontrada até 1000 m de altitude, preferindo assim climas temperados. Ela necessita de bastante luz solar, mas não tolera calor excessivo, sendo necessário assim locais parcialmente sombreados durante o dia. Os tipos de solos mais propícios ao cultivo da melissa são os solos férteis e ricos em matéria orgânica, com boa umidade, porém bem drenados. A adubação orgânica recomendada é 5kg/m² de esterco de curral curtido, ou 3kg/m² de esterco de aves.

Usos:
· A melissa pode ser usada como sedativo, digestivo, contra pressão alta e dor de cabeça (infusão folhas).Combate gases e cólicas intestinais, auxilia na produção da bile, facilita menstruação, combate infecções virais (gripe, herpes, cachumba e varicela), bom para digestão, icterícia, arrotos, enjôos, fadigas, inflamações oculares.
· Uso culinário: Saladas, molhos.Ótimo tempero para o ponche (1 mão cheia de erva picada). Licor caseiro: 2 mãos cheias de folha de melissa amassadas, 1 litro de vodka, 3/4 xícaras de mel, casca ralada de um limão. Agite bem e deixe descansar uma semana. Coe, engarrafe e espere três semanas antes de usar. Picada fina a erva vai bem em molhos brancos para peixe, arenques em conserva, aves e carne de porco. O vinagre de estragão e melissa é muito apreciado e dá excelente mistura.
Vidomar Nunes Miranda Neto – Acadêmico do Curso de Agronomia; bolsista PROEC/UEMS