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O amor pode melhorar o desempenho nos exercícios físicos?

Gazeta Esportiva - 11 de julho de 2019 - 11:00

Já são bastante conhecidos os impactos positivos que os exercícios podem ter tanto na saúde física quanto mental, mas e o impacto que as emoções e hormônios podem ter nos exercícios e desempenho atlético?

Os hormônios e sentimentos podem atrapalhar ou até melhorar o desempenho nos exercícios e esportes. A adrenalina, a testosterona, além da motivação e vontade própria têm claros benefícios quando se fala de exercícios físicos. Neste Dia dos Namorados, Leanne Edermaniger, especialista em saúde do Freeletics, aplicativo líder em exercícios físicos com uso de inteligência artificial, avalia como algumas emoções podem afetar de forma positiva os treinos.

Motivação
“Sua motivação para se exercitar é crucial para descobrir qual método e qual estilo de treino é melhor para você”, explica a especialista. Muitas pessoas têm metas particulares, por exemplo, entrar naquele vestido, ficar saudável ou correr uma maratona, mas existe ainda uma razão mais fundamental: sentir-se bem com o próprio corpo.

“Mesmo que não seja sempre isso, conhecer alguém novo ou começar um novo relacionamento é frequentemente uma razão para as pessoas começarem a se exercitar”, conta Leanne.

Adrenalina
A adrenalina é um hormônio importante e prepara o corpo para situações estressantes. “Quando liberamos adrenalina, certas coisas ocorrem com o corpo, entre elas: aumento da frequência cardíaca, aumento da pressão sanguínea, suor, palpitações, expansão das vias aéreas nos pulmões para aumentar o fluxo de ar e alteração do metabolismo do corpo para manter níveis ideais de glicose no sangue”, explica a especialista do Freeletics.

Quando nos apaixonamos, explica Leanne, nosso corpo é inundado por compostos químicos que causam prazer e podem fazer nossos corações acelerarem, as palmas de nossas mãos suarem e nossas bochechas ficarem vermelhas. “Um dos compostos químicos liberados é a adrenalina e, junto a outro composto, a noradrenalina, causa o aumento da frequência cardíaca, inquietação e as preocupações que geralmente surgem em novos romances”, conta ela.

A adrenalina também é liberada pelo corpo ao fazer exercícios. Alguns estudos já demonstraram que níveis altos de adrenalina podem acelerar o metabolismo dos carboidratos e, portanto, aumentar a utilização de glicogênio (glicose armazenada).

“A adrenalina também é útil na preparação para uma corrida ou competição esportiva, pois ela aumenta a frequência cardíaca. À medida em que o coração bate mais rápido, o rendimento cardíaco também aumenta, o que permite que mais oxigênio seja entregue aos músculos para que o corpo reaja de forma mais eficaz às demandas impostas a ele”, revela Leanne.

Testosterona
Há cada vez mais evidências de que os hormônios sexuais desempenham um papel nos diferentes níveis de atividades entre homens e mulheres. A testosterona, por exemplo, não é importante só para o desenvolvimento do corpo e dos órgãos sexuais, mas também para as adaptações necessárias aos treinos e exercícios de resistência.

De acordo com a especialista do Freeletics, nos homens, a testosterona promove crescimento muscular e um aumento da força muscular em resposta aos treinos de resistência. “Depois de um treino de resistência pesado, os níveis de testosterona aumentam tanto nos homens quanto nas mulheres”, conta.

O amor pode afetar seu desempenho atlético?
Um estudo realizado pela Universidade Loyola de Chicago mostrou que estar apaixonado pode ajudar no desempenho atlético. Em um questionário, atletas disseram acreditar que a performance esportiva é melhor quando estão apaixonados. Atletas profissionais focaram nos resultados recompensadores de progredir em seu esporte e no sucesso que acompanha esse progresso. Portanto, quando esses atletas se apaixonam e o sistema relacionado a recompensas e motivação é ativado, seu desempenho atlético pode melhorar. Mas, a melhor notícia é que o amor não necessariamente precisa ser romântico para dar esses resultados: o amor e apoio da família e de amigos pode promover a liberação de hormônios positivos e melhorar significativamente o desempenho.

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