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Novos deputados vão à Justiça contra eleição em dezembro

Dourados News - 14 de outubro de 2004 - 13:33

Os suplentes de deputados que vão assumir as vagas na Assembléia Legislativa a partir de 3 de janeiro pretendem entrar na Justiça contra o projeto do deputado Waldir Neves (PSDB) de antecipação das eleições da Mesa Diretora. Humberto Teixeira (PDT), Bela Barros (PDT) e Valdenir Machado (PTB), consideram que não podem ficar de fora da eleição da mesa porque tem o direito de “votar e de serem votados” e por isso já estão consultando advogados para saber qual medida judicial pode ser tomada. “Vamos impetrar mandado de segurança para garantir nosso direito”, avisou Machado, um dos mais revoltados com a situação.

Pelo projeto, a eleição do presidente da casa e dos demais cargos da mesa seriam feitas em dezembro, antes da posse dos novos deputados e um mês antes da data atual em que tradicionalmente é realizada. “Acho isso uma absurdo. Vamos assumir com a mesa diretora eleita por três deputados que estão saindo”, reclamou Humberto Teixeira, referindo-se aos deputados Nelsinho Trad (PMDB), Simonte Tebet (PMDB) e Flávio Kayatt (PSDB) que foram eleitos prefeitos nas últimas eleições e vão renunciar aos mandatos na Assembléia.

Humberto acredita que a eleição antecipada seria um recurso para beneficiar o deputado Ary Rigo, líder do governo na casa, que estaria de olho na 1ª secretaria – segundo cargo na ordem de importância da mesa diretora. No entanto, ele afirma que a informação não foi confirmada e que o real motivo da antecipação não foi explicado ainda. “Isso não é necessário, ninguém tem nada contra o Ary. Ele é meu amigo”, afirma Teixeira, explicando que irá consultar o presidente do PDT, João Leite Schimidt para saber qual atitude tomar a respeito do assunto.

Já o petebista Valdenir Machado diz que irá aguardar apenas até a próxima semana, quando participará de uma reunião com o presidente da casa Londres Machado (PL). “Esse projeto é uma coisa impensada, que desvaloriza Dourados. Vamos ouvir o Londres Machado, se ele disser que o projeto vai para frente nós vamos lutar por nosso direito também”, afirmou.

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