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Novo serviço dos Correios transcreve carta em braille

Agência do Rádio - 09 de outubro de 2007 - 08:57

A partir de agora, os deficientes visuais podem mandar e ler cartas em braille sem nenhum custo adicional. Isso porque os Correios passaram a oferecer um novo serviço de transcrição de correspondências. A idéia partiu do advogado Mário Alves de Oliveira, que percebia um grande atraso no serviço de comunicação para os deficientes visuais. Agora, por meio da Central Braille dos Correios, o interessado em receber correspondência transcrita só precisa se cadastrar e esperar o texto pronto em casa. O remetente deve mandar a mensagem na escrita comum para a central, que automaticamente autoriza a abertura e a leitura pelo atendente dos Correios. E o autor da correspondência não precisa se preocupar. Esses funcionários asssinaram o compromisso de manter o conteúdo das cartas em sigilo. O criador do sistema Mário Alves de Oliveira dá um exemplo de como ele funciona.

"Ao fazer essa forma de endereçamento, você, remetente, está fazendo uma autorização tácita. No próprio endereçamento você, como remetente, está permitindo que, da sua parte, o seu cartão de Natal seja passado para uma escrita que seu destinatário vai ler. O Mário, então, que é o cego, e a minoria, ele se cadastra lá no correio. Então, quando o seu cartão chegar lá na Central Braille, e não na minha casa, eles vão no arquivo e vão verificar que o Mário está cadastrado lá."

Para usar o serviço de transcrição, os interessados devem postar as correspondências em qualquer agência dos Correios do País para a Central Braille. Ela fica em Belo Horizonte na Avenida Afonso Pena 1270 Sala 202, Centro. O CEP é o 30130-971. Os Correios informam que será cobrada apenas a tarifa normal da postagem para correspondência comercial ou não-comercial. A central tem capacidade de transcrição de até mil mensagens por mês, podendo aumentar este volume de acordo com o crescimento da demanda, segundo os Correios.

De Brasília, Leilane Alves



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