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Nove votos transformam vereador em prefeito de Corguinho

Aline dos Santos, Campo Grande News - 05 de janeiro de 2009 - 13:25

O vencedor da disputa para prefeito obteve 1.529 votos, mas foram noves votos que levaram o vereador Teóphilo Barboza Massi (PDT) à prefeitura de Corguinho. A desproporcional matemática é justificada por uma decisão da Justiça Eleitoral.

Prefeito eleito, Ubaldo Ribeiro Lopes (PP) foi cassado por decisão do ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marcelo Ribeiro. Desta forma, como obteve mais de 50% dos votos, o segundo colocado não pôde assumir e a prefeitura coube ao presidente da Câmara.

No primeiro mandato, Téo Massi conta que se valeu de “muito diálogo” para convencer os demais oito vereadores, que, na última quinta-feira, lhe elegeram presidente por unanimidade.

Na estréia como prefeito, a agenda foi concorrida: reunião com o governador André Puccinelli (PMDB) na manhã de hoje. “Estou tomando conhecimento da situação do município. Esperando que a administração passada entregue o balanço financeiro”, afirma.

No mesmo grupo político, o vice da chapa vencedora foi indicado pelo PDT, Ubaldo Lopes conta que fez uma visita de cortesia a Téo Massi. “Não dar para ele pensar muito alto. Em 90 dias, pode até ter nova eleição”, alerta. Ulbaldo, que já ocupou a prefeitura em 1996, orientou que neste período de indefinições o prefeito faça o “arroz com feijão”.

Ele também refuta que a eleição do pedetista foi uma manobra para exercer o poder, ainda que fora do cargo. Contudo, se mostra inteirado sobre os problemas do Executivo. "A prefeitura está sucateada. O [ex] prefeito ainda não fechou a contabilidade".

Coisas - “Algumas coisas dele a gente ouviu”, admite o prefeito Téo Massi. Dentre os pedidos, foram acatadas indicações de secretários. Provisório no cargo, ele não descarta concorrer à prefeitura caso o TSE decida por uma nova eleição.

Ubaldo Lopes foi condenado em 1999 por transporte de eleitores. "O processo estava cheio de vícios e pedi nulidade", salienta. O argumento convenceu O TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral), que concedeu liminar para que participasse da eleição.

Porém, em dezembro, o ministro suspendeu a decisão. A defesa do candidato cassado recorreu e aguarda julgamento do TSE. A Câmara agora é presidida por Luzinete Neri Costa, do PP.

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