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Nove ex-prefeitos cometeram irregularidades, diz TCE

Marina Miranda / Campo Grande News - 22 de junho de 2005 - 14:33

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) encontrou irregularidades em ações de nove ex-prefeitos. Todos foram multados pelo órgão. Os motivos principais seriam irregularidades em processos licitatórios e despesas sem comprovação. O ex-prefeito de Coronel Sapucaia, Eurico Mariano, foi multado em 300 uferms, por problemas em licitações, despesas sem nota fiscal e contratos não encaminhados ao TCE. O tribunal pede ainda a devolução de R$ 4,7 mil gastos sem comprovação. Mariano tem 20 dias para devolver o montante.
Os ex-prefeitos de Sete Quedas Roberto Alcântara e Paulo Ferreira de Souza também foram multados em 100 uferms cada um. Por requisitar material de construção sem especificar local aplicado, além de pedir serviços mecânicos sem informar o veículo consertado, aplicar recurso inferior ao estipulado em educação superior e ausência de aprovação no conselho na prestação de contas. Problemas também foram constatados na administração dos ex-prefeitos de Coxim, Oswaldo Mochi Júnior; de Paranhos, Heliomar Klabunde; de Pedro Gomes, Enivaldo Dias Pedrosos; de Ponta Porã, Vagner Cirilo Piantoni; de Bodoquena, Ramão Francisco Anis Martins; e Sonora, Luiz Carlos Simões. Todos multados em pelo menos 100 uferms e obrigados a recolher a multa em até 20 dias.
O prefeito de Amambai Dirceu Lanzarini também foi notificado pelo TCE. O tribunal apurou irregularidades em duas licitações e aplicou multa de 200 ufemrs. 20 dias.

Agehab e Agesul
O TCE apontou problemas não só com gestores municipais. O diretor-presidente da Agehab (Agência Estadual de Habitação), Amarildo Cruz, também terá de devolver dinheiro aos cofres públicos por irregularidade em contrato. Ele terá de entregar R$ 393,2 mil por pagamento sem nota fiscal e por valor empenhado e não anulado. Multa de 150 uferms e 20 dias para devolver o montante e recolher as multas.
Carlos Augusto Pereira Longo, da Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), também foi multado pelo tribunal por contrato e licitação ilegal. Ele terá de pagar multa 100 uferms e corrigir as irregularidades em contratos futuros.

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