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Novas regras para motoboys são adiadas e vão entrar em vigor apenas em 2013

Agência do Rádio - 07 de agosto de 2012 - 12:40

Os motoboys e mototaxistas de todo o Brasil têm até fevereiro de 2013 para fazer o curso de qualificação e utilização de equipamentos de segurança. A lei entraria em vigor no último dia quatro. A decisão do Conselho Nacional de Trânsito, o Contran, foi tomada na última semana, para dar mais tempo para a capacitação desses profissionais. Para a coordenadora geral de Qualificação do Valor Humano no Trânsito do Denatran, Maria Cristina Hoffmann, ainda há falta de cursos para suportar a demanda.

Coordenadora geral de qualificação do valor humano no trânsito do Denatran, Maria Cristina Hoffmann

\\\"Os Detrans e as entidades que deveriam ter ministrado o curso em todo o Brasil não ofereceram a demanda necessária. Esse curso ele deveria ter sido disponibilizado pelo Detran e pelas entidades por eles credenciadas para isso e não houve uma oferta de curso que atendesse a demanda. Nós temos hoje quase um milhão de motofretistas no Brasil e não houve oferta de curso suficiente.\\\"

O presidente do Sindicato dos motoboys do Rio Grande do Norte, José Barreto de Melo, afirma que as auto-escolas ainda não estão preparadas para capacitar os profissionais. Ele destaca que o adiamento da lei vai ajudar os motoboys e mototaxistas a se adequar às regras.


\\\"A auto-escola que vai fornecer o curso tinha que comprar as motocicletas. Então, a gente sabe que em todo o País tem essa dificuldade. Esse período até fevereiro foi ótimo porque dá tempo para a gente se qualificar. A gente achou bom também porque a gente vai colocando os equipamentos de segurança na motocicleta.\\\"

De acordo com a lei que vai entrar em vigor em fevereiro de 2013, para exercer a profissão de motoboy ou mototaxista, o motociclista deve, além de fazer o curso, ter idade mínima de 21 anos, carteira de motorista na categoria A com vencimento de no mínimo dois anos. A moto deve ser branca. Os profissionais devem andar com capacetes refletivos, proteção para motor e pernas e coletes luminosos. Os custos com os equipamentos de segurança podem variar de 192 a 268 reais.

Reportagem, Rodrigo Nunes


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