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Nova lei limitará gastos públicos em MS por dez anos; entenda a proposta

Campo Grande News - 14 de abril de 2017 - 07:40

Despesas públicas crescem de modo acelerado e normalmente desconsidera índices oficiais, como o da inflação. Em tempos de crise econômica e mediante queda de receitas, essa falta de limites tornou-se um problema ao Poder Público, fazendo com que os governos tentem promover o chamado ajuste fiscal.

Esta é, em resumo, o argumento que dá sentido às leis que limitam os gastos públicos. A nacional, por exemplo, foi promulgada em dezembro do ano passado.

Em Mato Grosso do Sul, a proposta do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), em tramitação na Assembleia Legislativa, quer congelar os gastos dos três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – por meio de um limite. Ou seja, fixando teto máximo para despesas.

"O Estado não pode gastar mais do que arrecada. O equilíbrio das finanças públicas é crucial, principalmente, para a manutenção dos resultados à população", resume o governador ao comentar o tema. "A PEC traz um equilíbrio fiscal para os próximos 10 anos para qualquer que seja o governante que esteja na cadeira aqui no Mato Grosso do Sul", complementa.

A ideia é que o crescimento dos gastos públicos seja totalmente controlado pela lei. A proposta do governo é limitar esse crescimento com base no ritmo da inflação. Alguns gastos até poderiam crescer mais do que o índice inflacionário, desde que houvesse cortes reais em outras áreas.

Na prática, portanto, as despesas do governo passarão a controladas, com teto de gastos fixado pelos próximos 10 anos, a partir de 2017. Se necessário, revisada após cinco anos.

A proposta prevê algumas punições para órgãos que extrapolarem o limite de gastos: proibição de aumentar os salários dos servidores no ano seguinte, de contratar concurso público, de criar novos cargos ou reestruturar planos de carreira.

A proposta precisa ser votada pelos deputados estaduais, para depois ser sancionada pelo governo e passar a vigorar. A previsão é que a matéria entre em análise do plenário na próxima semana.

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