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Notificações de dengue atingem 54 mil em MS

Marta Ferreira - Campo Grande News - 21 de março de 2007 - 16:04

A epidemia de dengue em Mato Grosso do Sul atingiu, nesta quarta-feira, 54.599 casos notificados, conforme os dados totalizados pela Secretaria Estadual de Saúde. O número indica que, em uma semana, o número de novas notificações foi de 4.254, o equivalente a 607 novos casos por dia.

Todos os 78 municípios têm registros, com destaque para Campo Grande, com 33.898 notificações, ou seja, 61% do total. Na outra ponta, o município com menos casos é Figueirão, um dos mais recentes e menores em população no Estado, com apenas uma notificação.

Na Capital, os dados confirmam a tendência de enfraquecimento da epidemia. A cidade, que já teve mil casos de dengue a cada dia, apresentou na semana passada uma freqüência de 402 notificações/dia. A taxa de incidência da doença, porém, continua bastante alta em Campo Grande, com 470 casos a cada dez mil habitantes. Considerando o cômputo estadual, essa taxa cai para 234, ainda assim um número alto.

Entre os municípios com mais casos de dengue, Dourados vem em segundo lugar, com 2.366 notificações, seguido de Três Lagoas, com 2.332 casos. Aquidauana aparece em quarto, com 1.338 e Coxim em quinto, com 1.162. Os dados não informam mortes pela dengue nem quantos casos são da forma hemorrágica, a mais grave. Até a semana passada, haviam sido pelo menos 8 óbitos provocados pela doença.

Alerta - Daqui para frente, as autoridades de saúde acreditam que o ritmo de infecção pela doença diminuirá, com o fim do período de chuvas. Mas continuam atribuindo à população a responsabilidade por cuidar para que a epidemia deste ano não se repita. O argumento é de que, o período de seca é o ideal para a prevenção ao mosquito transmissor da dengue.

Um comunicado do Ministério da Saúde na televisão alerta para a necessidade de evitar a presença nas residências e quintais de depósitos de água limpa, os locais ideais para a formação de criadouros do mosquito aedes aegypt. O comunicado foi ao ar depois que uma força-tarefa formada por prefeitos e pelos secretários de Saúde do Estado, Beatriz Dobashi, e de Campo Grande, Luiz Henrique Mandetta, foram a Brasília cobrar ajuda financeira do Ministério da Saúde. Houve sinalização dessa ajuda, mas ainda não há a informação de repasse, nem detalhamento de quanto seria.

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