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Nota à imprensa

Funasa - 19 de março de 2007 - 21:14

Sobre a situação em Minas Gerais na aldeia indígena do município de Carmésia, em Minas Gerais, que fica a 200 quilômetros de Belo Horizonte, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão executivo do Ministério da Saúde informa que:

1 - A Funasa informa que os funcionários da instituição mantidos reféns desde a última quinta-feira (15/3) pelos índios da etnia Pataxó foram liberados no final da tarde de hoje (19/03).

2 - Os dois funcionários serão levados para avaliação médica e psicológica.

3 - A liberação se deu após as negociações feitas pela equipe composta pelo coordenador regional substituto da Funasa em Minas Gerais, Ronaldo Cerqueira Lima, e representantes da Polícia Federal, Ministério Público e Procuradoria da República do Estado de Minas Gerais e as lideranças indígenas.

6 - As reivindicações dos indígenas foram formalizadas em documento e serão encaminhadas para a diretoria da Funasa em Brasília.

7 - A Funasa esclarece que não faltam medicamentos de atenção básica na aldeia. Para atender a demanda de remédios que não são fornecidos pela rede SUS, a Fundação está finalizando um processo de pregão para aquisição dos mesmos

8 - Na última sexta-feira (16), a Funasa liberou R$ 500 mil para a compra dos medicamentos que são mais urgentes, com dispensa de licitação. A Fundação acredita que, até o final desta semana, o problema esteja sanado.

9 - Finalmente, a Presidência da Funasa informa que atitudes antidemocráticas que colocam em risco a vida de funcionários da Fundação que atuam em atendimento à saúde indígena em território nacional, em nada contribuem para a melhoria do atendimento às comunidades. Adverte ainda que não aceita negociar quando essas atitudes visam exclusivamente burlar a Legislação Brasileira que deve ser cumprida, mesmo em se tratando de indígenas brasileiros.

10 - Certos de sua compreensão nos colocamos à disposição para mais esclarecimentos.


Atenciosamente,

Assessoria de Imprensa
Fundação Nacional de Saúde (Funasa)

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