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Nossa Senhora Rainha

Redação - 22 de agosto de 2019 - 09:00

A festa de Nossa Senhora Rainha foi instituída por Pio XII em 11 de outubro de 1955. Até a reforma do calendário litúrgico essa festa era celebrada no dia 31 de maio, como ponto alto da devoção mariana, no mês especialmente dedicado a Maria, enquanto que no dia 22 de agosto era celebrada a festa do Imaculado Coração de Maria. Foi o Papa Paulo VI que transferiu a festa de Nossa Senhora Rainha para o dia 22 de agosto, uma semana após a festa da assunção, com o objetivo de relacionar a realeza de Maria com sua assunção ao céu e ressaltar que a mesma Nossa Senhora, que é celebrada no dia 15 de agosto, na festa da assunção, com os nomes de Nossa Senhora da Glória, da Vitória, da Boa Morte, da Esperança, é a mesma que é celebrada no dia 22 de agosto, com o nome de Nossa Senhora Rainha. A palavra rainha vem do latim “rex” que significa rei. Não devemos, contudo, interpretar essa palavra, como o mundo a interpreta. Na linguagem bíblica, quem reina, serve. Jamais, portanto, pode ser atribuído o adjetivo de dominadora, a quem, como Maria, se declarou serva do Senhor e foi fiel a esse compromisso até o fim. Nossa Senhora é rainha, porque é mãe de Jesus, que é o Rei do Universo. É rainha, porque excede a todas as criaturas em humildade e serviço. Jesus disse muitas vezes e claramente, tanto através de palavras e atitudes, que poder é sinônimo de serviço, e que reina mais e melhor, quem mais e melhor serve. Dentro dessa lógica, nenhuma pessoa humana, mais que nossa Senhora, merece o título com que a Igreja a celebra em 22 de agosto: Nossa Senhora Rainha.

Hoje a festa de Nossa Senhora Rainha nos sugere algumas reflexões. A primeira diz respeito ao conceito da palavra reinar, que do ponto de vista bíblico quer dizer servir. “O maior de vocês deve ser aquele que serve a vocês”, disse Jesus referindo-se aos líderes da classe dirigente que usavam o saber e a riqueza para dominar e oprimir. A segunda reflexão nasce da primeira e aponta para uma verdade: Se reinar quer dizer servir, ninguém mais que Maria Santíssima merece o título de rainha, porque ninguém mais do que ela, que participou ativa e decisivamente do ministério público de Jesus, serviu à humanidade. Hoje a exemplo do que fez em Caná da Galiléia, Nossa Senhora Rainha convida cada um de nós a tomar a iniciativa para que as necessidades reais do povo sejam satisfeitas, e não falte o vinho da alegria na festa da vida.

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