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Nossa Senhora das Dores

Redação - 15 de setembro de 2019 - 09:00

A festa de Nossa Senhora das Dores está ligada a uma antiga tradição cristã. Era inicialmente conhecida pelos nomes de Festa de Nossa Senhora da Piedade e Festa da Compaixão de Nossa Senhora, e celebrada na sexta-feira que antecedia o domingo de Ramos. No ano 1667, a Ordem dos Servitas pediu e obteve do Papa permissão para celebrar a festa de Nossa Senhora das Dores no terceiro domingo do mês de setembro, ficando a celebração com duas datas: uma em pleno tempo da quaresma e outra no mês de setembro. Na primeira festa se ressaltava a paciência e a fortaleza com que Maria suportou os sofrimentos por ocasião da paixão de seu divino Filho e, na segunda, em setembro, o povo celebrava esses sofrimentos com especial atenção para as sete dores sofridas por Maria por ocasião dos seguintes acontecimentos: a profecia do velho Simeão, quando da apresentação de Jesus no templo; a fuga para o Egito; a perda de Jesus aos 12 anos, por ocasião de uma peregrinação a Jerusalém; o encontro com Jesus no caminho do Calvário, a dolorosa crucificação de Jesus; a deposição de Jesus da cruz, em seu colo; e finalmente seu sepultamento. O Papa Bento XII que governou a Igreja de 1724 até 1730, promulgou a festa com o nome de Festa de Nossa Senhora das Dores, e algum tempo mais tarde Pio X fixou a data definitiva da festa no dia 15 de setembro. Na última reforma do calendário litúrgico, essa data foi conservada e, a partir de então, a festa em honra de Nossa Senhora passou a ser celebrada, tanto no Oriente como no Ocidente, com o nome de Festa da Virgem Maria Dolorosa ou Festa de Nossa Senhora das Dores.

Hoje, na festa de Nossa Senhora das Dores, todos nós somos convidados a meditar sobre sua dor e sua participação no mistério da vida, paixão e morte de seu Filho. Que a exemplo de Maria que não permitiu que a enormidade de sua dor a tornasse menos corajosa, paciente, firme e solidária com a dor do mundo, sejamos também nós fortes e corajosos, capazes de dar um passo além das nossas próprias dores e partilhar dos sofrimentos das centenas de mães consumidas pela dor da perda dos filhos que estão sendo pregados na cruz das drogas, do consumismo desenfreado, do hedonismo, da violência e da falta de esperança. Hoje somos também convidados a reverenciar as mães que perderam seus filhos, mas não perderam a coragem de denunciar as situações e sistemas iníquos contrários à vida.

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