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Norte avança na reabertura; Sul toma medidas mais rígidas

Demais regiões apresentam situação de estabilidade ou retomada

Agência Brasil - 10 de agosto de 2020 - 09:40

Norte avança na reabertura; Sul toma medidas mais rígidas

Quando a pandemia do novo coronavírus impôs o isolamento social, para tentar conter o avanço do número de casos e mortes por covid-19, os governos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal criaram planos que definem a retomada gradual das atividades econômicas. Em boa parte dos estados, esses planos resultaram em reabertura, com regras, de diversos setores. A Agência Brasil vem acompanhando, quinzenalmente, a execução desses planos. No final de junho, foi publicado o primeiro levantamento, no início de julho, o segundo e, na terceira semana de julho, o terceiro .

O Norte e o Nordeste, em geral, aumentaram a abertura de suas economias, enquanto o Sul tomou medidas mais rígidas para conter a pandemia.

Em alguns estados, como Acre e Rondônia, os governos locais reclassificaram municípios de acordo com planos de retomada, com expansão do funcionamento de mais setores, como no Amapá. Em outros casos, a retomada incluiu a abertura de novas atividades. O Amazonas, primeiro estado a sofrer com a pandemia, já marcou o cronograma de volta às aulas presenciais.

O Piauí e o Rio Grande do Norte estão com processo de retomada de diversos setores econômicos.

Já o governo gaúcho vai aumentar a testagem no estado. O programa Testar RS está ampliando o número de testes diários de RT-PCR que vai saltar de mil para 8 mil testes diários. Em Santa Catarina, 209 municípios estão com o transporte coletivo interrompido.

MATO GROSSO DO SUL

Em Mato Grosso do Sul, o Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) divulgou na semana passada seu segundo relatório situacional (da 30 ª semana epidemiológica) com dois municípios na faixa amarela (grau tolerável), 39 na laranja (grau médio), 35 na vermelha (grau alto) e três na preta (grau extremo). Com relação ao primeiro mapa, 38 municípios mantiveram o grau de risco, 37 melhoraram e quatro pioraram.

Essas faixas de risco definem recomendações sobre quais atividades econômicas devem funcionar no município, da seguinte forma: grau baixo - funcionamento de todas as atividades; grau tolerável – essenciais e não essenciais de baixo, médio e alto risco; grau médio – essenciais de não essenciais de baixo e médio risco; grau alto – essenciais e não essenciais de baixo risco e grau extremo – apenas atividades essenciais.

“Estamos no pior momento da pandemia, por isso é essencial que adotemos critérios técnico-científicos para conter o avanço da doença. A atualização dos dados por parte dos municípios refletiu na melhora da classificação de alguns municípios, mas isso não significa que estamos fora de risco. O momento requer vigilância, redução das atividades de risco e celeridade na adoção das medidas para redução do número de casos”, enfatizou o secretário de Governo, Eduardo Corrêa Riedel.

A capital Campo Grande, que está enquadrada no grau extremo (bandeira preta), só permite o funcionamento de serviços essenciais e tem toque de recolher das 21h às 5h. A assessoria de imprensa informou que não há previsão para o retorno das aulas presenciais.

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