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Noiva economiza fazendo tudo sozinha e agora procura fusca azul para casar

Ângela Kempfer, Campo Grande News - 13 de agosto de 2013 - 08:32

Valdenir e Cristiane vão casar dia 25 de agosto.
Valdenir e Cristiane vão casar dia 25 de agosto.

Cristiane é um exemplo que pode inspirar e também salvar algumas noivas de encrencas. A determinação diante do pouco dinheiro para uma festança fez ela providenciar todos os detalhes do casamento por conta própria, do buque à lembrancinha. Assim, foi economizando, e no fim das contas vai gastar cerca de R$ 10 mil a menos que o previsto no orçamento inicial. O problema agora é encontrar um fusca azul, a condição para que tudo saia exatamente como a professora de 32 anos sonhou. “Já tentei de toda a forma e não encontro”, explica.

Talvez se tivesse contratado uma empresa para fazer tudo, a missão seria mais fácil. Cristiane também não teria de enfrentar alguns imprevistos graves, como o DJ que desistiu do trabalho quase na véspera da cerimônia. Há uma semana ele avisou que não poderia mais comparecer na festa, marcada para o dia 25 de agosto. “Foi minha inexperiência. Talvez se tivesse uma responsável, ela teria 2 ou 3 opções. Mas tudo ficaria muito mais caro. Pelo menos, aprendi que tem de fazer um contrato certinho”, comenta.

A cunhada ajudou a achar outro profissional, como tudo na história desse casamento, que conta com várias ajudinhas. “As lembrancinhas, minha irmã e uma amiga pediram em um grupo de mães no Facebook”, conta. Cristiane pediu doação de latas aos amigos, forrou cada uma com tecido e assim foi finalizado a recordação que dará aos convidados.

Até o buquê é assinado por ela. Depois de muita pesquisa na internet, encontrou o objeto de desejo: um arranjo feito só com broches. Mas o custo era alto: R$ 600,00. Saiu comprando no Centro da cidade, o custo baixou para R$ 150, e em uma das lojas encontrou, inclusive, os brincos que usará durante a cerimônia. “Paguei R$ 6,00”, comemora.

O arranjo do cabelo foi encomendado em um site. A noiva comprou algo que não encontrava aqui, um casquete – tipo de chapéu de festa sem abas, pequenino.


Relação on line - Em tempos de comunicação fácil na internet, até o noivo apareceu primeiro no mundo virtual. Cristiane conheceu Valdenir em um site de relacionamentos. Marcaram encontro para o dia 10 de setembro do ano passado, no dia 13 já estavam namorando e na próxima semana, antes de completarem um ano juntos, vão formalizar a união.

Para o noivo, será o segundo casamento. Da primeira vez, não teve festa. Mas com toda animação da noiva, entrou na onda e virou “um parceirão”, elogia Cristiane. “Ele faz todos os orçamentos comigo, pensa na festa. Está aproveitando”.

A professora vai trabalhar até a véspera da festa, quando pessoalmente pretende buscar os vasos que alugou em uma loja especializada em decorações para então passar na floricultura e terminar os últimos preparativos. “Encontrei essa empresa que aluga várias peças de decoração para casamento e resolvi tudo sozinha”, lembra.

No dia 25, a cerimônia será às 16h. Até isso foi pensado por conta da economia. Cristiane queria algo mais original, durante o dia. Chegou a pensar em um casamento pela manhã, mas desistiu por conta da quantidade de comida que teria de servir. “Se começasse de manhã, teria de servir almoço e depois um lanche. Fazendo de tarde, os convidados jantam e depois acabou”, avalia.

De entrada, servirá dois produtos vindos direto da chácara do noivo: isca de peixe com mandioca frita. Como será uma festa só para os amigos "chegados", ela acha que esse tipo de cardápio terá um sentido especial. “Quem frequenta a chácara, sabe que é tudo de lá”.

Os pratos principais serão produzidos pela família e o maior protagonista do dia, o vestido de noiva, também saiu mais barato e do jeitinho que ela sempre sonhou.

O modelo anos 50 foi desenhado em uma loja de tecidos e sairá por R$ 1,1 mil, valor mínimo de aluguel de algo nem parecido com o que a professora sonhava. “E depois ainda dá para eu alugar. Minha irmã fez isso e já locou para duas noivas”, diz Cristiane, seguindo os passos da família econômica.

Obs: Quem tiver um fusca azul para emprestar ou alugar, pode entrar em contado com o Lado B – 3316 7223.

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