Marcelo Oliveira é o quinto técnico do Palmeiras em dois anos e meio de gestão de Paulo Nobre, e o presidente promete que não apresentará mais nenhum. O dirigente sempre discursou em prol da continuidade, mas já chegou a demitir treinadores com pouco mais de dez jogos no clube.

“É nosso técnico até o final da minha gestão”, afirmou Nobre, cujo segundo e último mandato vai até o final de 2016. “Muita sorte, que tenha no Palmeiras todo o sucesso dos últimos clubes. Ele teve uma brilhante passagem pelo Coritiba, e o que fez no Cruzeiro é indiscutível.”

O antecessor de Marcelo, Oswaldo de Oliveira, resistiu por 31 jogos, com 17 vitórias e um aproveitamento de 62,3%. E já foi um avanço em relação a Ricardo Gareca (13 jogos, com seis vitórias e aproveitamento de 33,3%) e a Dorival Júnior (20 jogos, com seis vitórias e 38% de aproveitamento).

Gilson Kleina teve vida mais longa, com 105 partidas, mas assumiu a equipe ainda na gestão de Arnaldo Tirone e pôde conduzir seu trabalho em uma campanha tranquila na Série B do Campeonato Brasileiro. Agora, é a vez de o atual bicampeão nacional vivenciar a pressão verde.

O novo comandante procurou demonstrar tranquilidade. “Procuro estar alheio a aproveitamento e concentrar forças no dia a dia, sempre com trabalho em conjunto, cada um com uma função muito importante. Todos estarão integrados neste projeto, principalmente os jogadores, que entram em campo e decidem”, disse Marcelo.